Nome: | Amir |
Enviada em: | 06/12/2003 |
Local: | Cárceres - MG , |
Religião: | Católica |
Idade: | 51 anos |
Escolaridade: | Superior concluído |
Profissão: | Advogado/professor |
Parte da carta
[...]
O Santíssimo Sacramento ocupou desde o pequeno Oratório de 1819 o lugar mais digno do templo: - o centro. Essa foi a vontade manifesta do fundador no ato da fundação. Embora tenha silenciado quanto a esse assunto no seu testamento, nada nos impede de ver essa disposição como um legado.
Por 182 anos de história essa vontade foi respeitada pelo povo e pelas autoridades eclesiásticas que passaram por Sacramento: o Santíssimo Sacramento, como epicentro da história e como principal orago da capela, ocupou solenemente o lugar central da Matriz a Ele dedicada. Essa reverência foi reafirmada pelo Papa Paulo VI, no final do Concílio Vaticano II. Na encíclica "Mysterium Fidei" de 03/09/1965, o Santo Padre apregoou:
"Durante o dia, os fiéis não deixem de visitar o Santíssimo Sacramento, que se deve conservar nas igrejas, no lugar mais digno e com as honras devidas, segundo as leis litúrgicas" (g.n.) (AAS 57 (1965),771).
Em todas as reformas da Igreja Matriz, desde a capela de 1820, os vigários tiveram a dignidade de observar e respeitar, religiosamente, essa disposição - o lugar mais digno ao Santíssimo Sacramento - o centro! E essa disposição não se prende somente à piedade do lugar, mas a particularidade do templo: IGREJA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO SOB O PATROCÍNIO DE MARIA!
Por 182 anos de história essa vontade foi respeitada pelo povo e pelas autoridades eclesiásticas que passaram por Sacramento: o Santíssimo Sacramento, como epicentro da história e como principal orago da capela, ocupou solenemente o lugar central da Matriz a Ele dedicada. Essa reverência foi reafirmada pelo Papa Paulo VI, no final do Concílio Vaticano II. Na encíclica "Mysterium Fidei" de 03/09/1965, o Santo Padre apregoou:
"Durante o dia, os fiéis não deixem de visitar o Santíssimo Sacramento, que se deve conservar nas igrejas, no lugar mais digno e com as honras devidas, segundo as leis litúrgicas" (g.n.) (AAS 57 (1965),771).
Em todas as reformas da Igreja Matriz, desde a capela de 1820, os vigários tiveram a dignidade de observar e respeitar, religiosamente, essa disposição - o lugar mais digno ao Santíssimo Sacramento - o centro! E essa disposição não se prende somente à piedade do lugar, mas a particularidade do templo: IGREJA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO SOB O PATROCÍNIO DE MARIA!
As autoridades civis de Sacramento sempre entenderam e respeitaram isso, pois os símbolos do município, o brasão e a bandeira, criados por lei em 1971, seguindo o pensamento do fundador, mostram de fundo um círculo branco central, simbolizando, a historicidade local sobre uma hóstia: o Santíssimo Sacramento. Por cima do círculo branco a inserção da Estrela de David, lembrando a Virgem Maria. A lei que criou esses símbolos foi aprovada por unanimidade contando inclusive com o voto de 04 vereadores não católicos, pessoas cultas que entenderam e, sobretudo, respeitaram o contexto histórico, verídico, irrefutável, inalienável, intocável e sagrado.
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A mais alta honraria do município, concedida pelo Poder Executivo, foi criada pela Lei 173/80 é a "Comenda da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento". A mais alta homenagem que o Poder Legislativo presta a uma pessoa foi criada pela Resolução 158/99: é a "Comenda do Mérito Legislativo" que reproduz o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
Tudo isso é o reflexo da centralidade do Santíssimo Sacramento entre o povo de Sacramento. Essa beleza, essa simbiose centenária do povo mineiro para com seu Deus é como águas cristalinas, puras que descem da serra, numa manhã fresca e primaveril. No entanto, há que se considerar o reverso dessa moeda - a vaidade humana que macula, turva a beleza das águas claras que jorram da serra. Foi o que aconteceu recentemente.
Em 23 de dezembro de 2001 o atual vigário de Sacramento, vindo de fora e não filho do lugar, Pe. Levy Fidélis Marques, apoiado pelo arcebispo de Uberaba, Dom Aloísio Roque Oppermam, retirou o Santíssimo Sacramento do lugar central da Igreja Matriz e o colocou de lado no altar, apesar do protesto de muitos e muitos sacramentanos.
No lugar solene, ocupado por quase 200 anos pelo Santíssimo Sacramento, o vigário colocou sua cadeira.
Essa atitude, em nenhum momento visou a evangelização, pelo contrário, além de causar mal estar geral, causou divisão dentro da igreja local.Tanto o vigário como o arcebispo sabia previamente que esse ato causaria divisão entre os católicos da cidade. O jornal local fez matéria sobre a insatisfação do povo. Eles receberam cartas e protestos antecipados.
Respondendo ao protesto e a mágoa de muitos sacramentanos, o arcebispo disse em entrevista ao jornal que aquela cadeira, onde o vigário descansa suas pudendas, representa o Cristo no meio do povo!
Disse, no jornal ainda, que o vigário descentralizou o Santíssimo Sacramento apoiado por normas do Concílio Vaticano II. Qualquer cristão, minimamente informado sabe que esse argumento não procede, e que nada mais foi que um subterfúgio para não voltar atrás. A orientação do Papa Paulo VI, no encerramento do concílio, transcrita acima, reafirmada pelo atual papa, é a contradição mais explícita do pretexto invocado pelo arcebispo de Uberaba.
...
Ainda na referida entrevista, o arcebispo de Uberaba, Dom Aloísio Roque Oppermam, declara que a história é secundária à vontade do vigário. O que todos perguntavam, atônitos, é se poderia uma vontade subjetiva, egoísta, narcisista, submeter a história de um povo...?!? E ainda: como é possível um pastor de almas ignorar a história de seu rebanho? Desconhece-la? Menospreza-la? Saberia, Sua Excelência, mensurar o valor da história? Teria ele se lembrado de que as Sagradas Escrituras são a história do povo de Deus? Que os Evangelhos, nos quais o cristão pauta sua vida, são a história da redenção? Como então menosprezar a história de um povo e subjuga-la à vontade de uma pessoa?
...
Conclusão:A mais alta honraria do município, concedida pelo Poder Executivo, foi criada pela Lei 173/80 é a "Comenda da Ordem de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento". A mais alta homenagem que o Poder Legislativo presta a uma pessoa foi criada pela Resolução 158/99: é a "Comenda do Mérito Legislativo" que reproduz o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
Tudo isso é o reflexo da centralidade do Santíssimo Sacramento entre o povo de Sacramento. Essa beleza, essa simbiose centenária do povo mineiro para com seu Deus é como águas cristalinas, puras que descem da serra, numa manhã fresca e primaveril. No entanto, há que se considerar o reverso dessa moeda - a vaidade humana que macula, turva a beleza das águas claras que jorram da serra. Foi o que aconteceu recentemente.
Em 23 de dezembro de 2001 o atual vigário de Sacramento, vindo de fora e não filho do lugar, Pe. Levy Fidélis Marques, apoiado pelo arcebispo de Uberaba, Dom Aloísio Roque Oppermam, retirou o Santíssimo Sacramento do lugar central da Igreja Matriz e o colocou de lado no altar, apesar do protesto de muitos e muitos sacramentanos.
No lugar solene, ocupado por quase 200 anos pelo Santíssimo Sacramento, o vigário colocou sua cadeira.
Essa atitude, em nenhum momento visou a evangelização, pelo contrário, além de causar mal estar geral, causou divisão dentro da igreja local.Tanto o vigário como o arcebispo sabia previamente que esse ato causaria divisão entre os católicos da cidade. O jornal local fez matéria sobre a insatisfação do povo. Eles receberam cartas e protestos antecipados.
Respondendo ao protesto e a mágoa de muitos sacramentanos, o arcebispo disse em entrevista ao jornal que aquela cadeira, onde o vigário descansa suas pudendas, representa o Cristo no meio do povo!
Tal justificativa suscitou um pressuposto surrealista: Aquele que foi escanteado, na hóstia consagrada, não seria então o Cristo...
Disse, no jornal ainda, que o vigário descentralizou o Santíssimo Sacramento apoiado por normas do Concílio Vaticano II. Qualquer cristão, minimamente informado sabe que esse argumento não procede, e que nada mais foi que um subterfúgio para não voltar atrás. A orientação do Papa Paulo VI, no encerramento do concílio, transcrita acima, reafirmada pelo atual papa, é a contradição mais explícita do pretexto invocado pelo arcebispo de Uberaba.
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Ainda na referida entrevista, o arcebispo de Uberaba, Dom Aloísio Roque Oppermam, declara que a história é secundária à vontade do vigário. O que todos perguntavam, atônitos, é se poderia uma vontade subjetiva, egoísta, narcisista, submeter a história de um povo...?!? E ainda: como é possível um pastor de almas ignorar a história de seu rebanho? Desconhece-la? Menospreza-la? Saberia, Sua Excelência, mensurar o valor da história? Teria ele se lembrado de que as Sagradas Escrituras são a história do povo de Deus? Que os Evangelhos, nos quais o cristão pauta sua vida, são a história da redenção? Como então menosprezar a história de um povo e subjuga-la à vontade de uma pessoa?
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Veja o absurdo de como o homem se assentou no lugar de Deus e o arcebispo apoiou.
Sacramento, cidade fundada para ser lugar de adoração ao Santíssimo Sacramento. Em 2001, depois de 182 anos de fundação, um padre retirou o SS. Sacramento do centro do altar da Matriz (que é do SS. Sacramento) para ali colocar sua cadeira. O arcebispo de Uberaba, Dom Aloisio Roque Oppermann, apoiou o ato insano. Até hoje o sacrário ainda está escanteado para escandalo e revolta dos filhos de Sacramento.
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Brava gente brasileira, que ainda se revolta pacificamente e demonstra não ser complacente com pastores da Igreja Católica, que deixaram o zelo pela casa de DEUS.
Brava gente brasileira que acredita AINDA no conservadorismo e na Tradição Apostólica, que luta pela liturgia, pelo respeito as normas da Casa de DEUS.
Brava gente brasileira, mesmo sendo minoria, não se intimida por qualquer membro da hierarquia da Igreja: seja ela, padre, bispo ou cardeal. Mas de forma contundente e respeitosa luta para que padres sejam padres católicos. Não apenas de nome, mas de coração e alma.
Brava minoria de católicos! Que conhecendo o catecismo, não compactuam com essa afronta à DEUS. Que sabem e reconhecem que o Lugar de DEUS em Sua Casa é no centro. Se DEUS não está mais no centro de Sua Casa,.. tão pouco "eu" estarei lá.
Segue abaixo o exemplo, onde para ser verdadeiramente católico, os padres terão de celebrar a Santa Missa afastados das "grandes cidades e grandes paróquias".