domingo, 28 de fevereiro de 2016

“Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas de nossas igrejas…”




“Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas de nossas igrejas… 

Submetidos tantas vezes às arbitrariedades de uma pseudo liturgia pautada por distorções, abusos, ridículas inserções de palmas, agitação de folhetos, danças, símbolos e mais símbolos que não simbolizam nada. 

Quanto abuso! Quanta arbitrariedade! 

Quanta falta de respeito não só para com Aquele para quem deveria dirigir-se a celebração, mas também para com os pobres fiéis que são obrigados a engolir esdrúxulas situações falsamente chamadas de ” inculturação liturgica”, mas que na verdade revelam falta de fé ou a ignorância das mais elementares verdades da fé em relação à Eucaristia, à Presença Real e outras. 

Pobres fiéis guiados por alguns pastores que arrotam slogans fundados em um palavreado eivado de conceitos atribuídos ao malfadado “espírito do Concílio” que na verdade, de conciliar nada tem… 

Tal espírito passa longe daquilo que a Igreja de Cristo é e pretendeu favorecer com a reforma litúrgica. Pobres fiéis, forçados a ter de engolir o que destrói a fé, o que na prática nega a centralidade do Mistério de Cristo, poluindo-o com a tentativa de desfocar este Mistério através da inserção de conceitos ideologizados sobre Deus, o homem, a criação e tantas outras realidades.

A “nobre simplicidade” apregoada pelo Concílio transformou-se em desculpa para um “pobretismo” litúrgico que se expressa em despojamento do elementar, em relaxo, sujeira, descaso e outros defeitos. 

Dá-se à Liturgia, portanto a Deus, o que há de pior: no mínimo, o que é de gosto duvidoso. Chegamos ao tempo em que quem obedece as Normas Liturgicas é acusado de rubricista. 

Ai de quem ousar usar os paramentos prescritos pela legislação litúrgica vigente. No mínimo será caracterizado como “romano”, o que na visão de muitos é considerado como uma ofensa. 

E quem celebrar usando com fidelidade os livros litúrgicos, “dizendo o que está em letras pretas e fazendo o que está em letras vermelhas” será execrado pelos apregoadores do “autêntico espírito do Concílio”. 

Sinceramente, é preciso muita, mas muita fé mesmo para não deixar de acreditar que ‘as portas do inferno não prevalecerão’, como nos ensina Nosso Senhor.”

Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo de Frederico Westphalen.

fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/pobres-dos-fieis-catolicos-que-frequentam-as-santas-missas-em-muitas-de-nossas-igrejas/



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Como devemos rezar? A Bíblia fala algo sobre isso?






É necessário que o fiel se recorde que todo o seu ser precisa estar voltado para Deus no momento da oração. Ao orar, a alma deve levar o corpo a uma atitude de disponibilidade e prontidão para com Deus. O corpo acaba por demonstrar externamente aquilo que o coração está disposto a vivenciar diante do Senhor.

Ao se colocar de joelhos, por exemplo, manifesta a contrição do coração, o reconhecimento de seu próprio pecado ou a veneração, adoração devida ao Criador. O corpo deve também participar da oração.


É necessário realmente orar de joelhos? E qual o sentido dessa posição?


O corpo deve também participar da oração. Este é um princípio básico da oração cristã. Não reverenciamos e adoramos a Deus somente com a alma, mas também com o corpo.

O catecismo ensina que é necessário exteriorizar nossos sentimentos com todo nosso ser para dar à nossa súplica todo o poder possível.

Deus também quer adoradores em espírito e verdade e portanto quer a oração que associa o corpo e o estado interior.

A verdadeira oração deve brotar da alma, mas é também importante associar à nossa oração o nosso corpo. Assim como a alma peca e leva o corpo junto, é importante que ela ao dar glória a Deus também eleve o corpo.

A posição do nosso corpo ao orarmos tem tudo a ver, pois assim como o corpo não pode ser separado da alma, também na oração a nossa alma deve levar em consideração o nosso corpo.

Há várias formas de venerar a Deus por meio do corpo.

Quando o anjo de Portugal apareceu aos pastorinhos, ele lhes ensinou uma oração pelos que não crêem em Deus... e quando ensinou essa oração, o anjo se inclinou. Instintivamente, os pastorinhos se ajoelharam e se abaixaram, num gesto de humildade. A alma adora e o corpo vai junto.

Assim, a oração de jeolhos tem o significado de adoração, dobrar os joelhos diante de Deus para reconhecer o quanto Ele é maior que nós.

Um outro significado de orar de joelhos é a penitência.

No início do cristianismo a oração de joelhos e o jejum eram proibidos no dia de domingo, pois eram tidos como penitencial. Os que estavam na graça, oravam de pé em posição sacerdotal e os penitentes oravam ao fundo de joelhos.

Atualmente a orientação da Igreja é que o fiel se ajoelhe pelo menos durante a consagração na Missa, fazendo clara a distinção do sacerdócio exercido (batismal de todos e ministerial do sacerdote).

Resumindo, há dois significados ao se orar de joelhos é: penitência e adoração.


Fonte: site Christo Nihil Praeponere



E na Bíblia?
  • "Então [Jesus] afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar" (Lucas 22,41).
  • "Pedro mandou todo mundo sair. Em seguida, pôs-se de joelhos, a orar" (Atos 9,40).
  • "Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e orou com todos eles" (Atos 20,36).
  • "Quando chegou o dia de ir embora, partimos. Todos quiseram acompanhar-nos, com suas mulheres e crianças, até fora da cidade. Na praia, nos ajoelhamos para orar" (Atos 21,5).