domingo, 20 de outubro de 2019

Da Tradição para o xamanismo no Sínodo da Amazônia. A ruptura na Igreja Católica.


A “nova civilização” sonhada pelos organizadores do Sínodo da Amazônia rejeita a cidade, preferindo a selva; rejeita a política, preferindo a ecologia; rejeita o direito, preferindo a situação primitiva das tribos indígenas. Seu documento de trabalho foi qualificado de “herético” e “apóstata” pelo Cardeal Walter Brandmüller e rompe com o ensinamento tradicional da Igreja em pontos inegociáveis.
  • José Antonio Ureta
De 6 a 27 de outubro próximo realizar-se-á em Roma uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica. Os temas a serem abordados incluem desde o modelo de desenvolvimento econômico da região amazônica até o celibato sacerdotal, passando por propostas ecológicas e de caráter panteísta, atraindo por isso crescente atenção do público, inclusive de não católicos.
Instaurado por Paulo VI após o Concílio Vaticano II, o Sínodo dos Bispos é uma instituição permanente de caráter consultivo, convocado periodicamente pelo Papa a fim de discutir questões importantes para a Igreja. Pode revestir-se de três formas distintas: São gerais quando tratam de assuntos da Igreja universal, sendo convocados representantes dos episcopados do mundo inteiro. Tais assembleias gerais podem, por sua vez, caracterizar-se como ordinárias ou extraordinárias. Por exemplo, em outubro de 2015 e outubro de 2016 houve reuniões sinodais, uma de cada tipo, sobre o tema da família.
Mas o Papa pode também convocar assembleias especiais do Sínodo dos Bispos para tratar de assuntos relativos a uma região particular, que podem ser de um país (por exemplo, já houve assembleias especiais sobre a Holanda e o Líbano), de um continente inteiro (João Paulo II convocou uma para cada um dos cinco continentes, em preparação para o Jubileu do ano 2000), e também podem concernir toda uma região, como ocorreu em 2010 na assembleia especial para o Oriente Médio, que abordou a trágica situação dos cristãos na Terra Santa, ameaçados de extinção. Para o próximo Sínodo foram convocados bispos de nove países cujas dioceses ou administrações apostólicas se situam na bacia do rio Amazonas.
Apesar de se tratar de uma assembleia especial, desde sua convocação e seus primeiros trabalhos o Sínodo de outubro tomou uma dimensão universal, sendo apresentado pelos seus organizadores como um modelo para outras regiões e até para o mundo inteiro. Já o título do primeiro documento preparatório é eloquente nesse sentido: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O próprio documento afirma explicitamente esse caráter universal: “As reflexões do Sínodo Especial superam o âmbito estritamente eclesial amazônico, por serem relevantes para a Igreja universal e para o futuro de todo o planeta”. Não se restringe à preservação do meio ambiente em territórios similares, mas também enquanto modelo universal de uma nova sociedade inspirada no estilo de vida indígena, “capaz de romper com as estruturas que sacrificam a vida e com as mentalidades de colonização para construir redes de solidariedade e interculturalidade”.[i]
Inclusive do ponto de vista eclesiástico, a próxima assembleia especial terá um caráter universal. O vice-presidente da Conferência Episcopal Alemã, Dom Franz-Josef Bode, exprimiu a convicção de que o Sínodo para a região pan-amazônica trará grandes mudanças para a Igreja universal, e espera que o celibato para os padres seja “enriquecido com outras formas sacerdotais de vida”. E Dom Franz-Josef Overbeck, bispo de Essen, declarou ao site oficial da Conferência Episcopal Alemã que o Sínodo levará a uma “ruptura” na Igreja Católica, e a partir de outubro nada ficará como antes” em temas como a moral sexual, o celibato obrigatório, o papel das mulheres na Igreja, a estrutura hierárquica da Igreja e o chamado “clericalismo”.[ii]



Na verdade, os organizadores e os principais patrocinadores da reunião episcopal pretendem utilizá-la como plataforma para lançar uma Igreja-Nova sincretista — uma mistura de cristianismo e paganismo indígena — dedicada ao culto panteísta da mãe-terra, à preservação da mata virgem e à promoção do tribalismo comunitário, como alternativa à nossa sociedade industrializada, consumista e alegadamente predatória do meio ambiente.
Com base nos próprios textos preparatórios do Sínodo, e em declarações de seus organizadores e promotores, indicaremos nas próximas páginas as principais áreas nas quais se pretende materializar a “ruptura” ansiada por Dom Overbeck.
Ruptura teológica


A mais grave ruptura que se pretende é a teológica, a qual tem como ponto de partida o próprio conceito de Revelação. Tanto o documento preparatório enviado às comunidades católicas da bacia do Amazonas quanto o Instrumentum laboris (documento de trabalho) preparado a partir das respostas recebidas, fazem a promoção da Teologia Índia,[iii] que não é senão um sucedâneo da Teologia da Libertação de inspiração marxista.
Com efeito, essa corrente teológica teve que reciclar seu discurso após a publicação pela Congregação para a Doutrina da Fé, em 1984, da Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação; e também como consequência do colapso do império soviético. Mas reciclou o discurso sem renunciar aos seus princípios básicos. Como afirmou o teólogo ultraprogressista José María Vigil, “apareceram os que foram chamados de ‘novos sujeitos emergentes’: o negro (raça oprimida), os índios (cultura oprimida) e as mulheres (o sexo oprimido)”. A esses novos paradigmas deveria acrescentar-se, segundo o mesmo autor, a ecoteologia, já que a terra “também é uma pobre, oprimida e explorada sem misericórdia, que precisa ser libertada dessa opressão”.[iv]
Ora, o que a Teologia da Libertação e seus derivados têm de específico é um conceito imanentista e historicista da Revelação. Segundo a Teologia católica, Deus é um ser transcendente à Criação, que o homem pode conhecer pela contemplação da ordem natural, mas principalmente através da Revelação sobrenatural contida nas Sagradas Escrituras e na Tradição apostólica. Os teólogos da libertação, pelo contrário, possuem um conceito imanentista, segundo o qual Deus não seria um Ser transcendente, mas uma espécie de motor ou força que impulsiona a História rumo à plenitude do “Reino”. E esse “Reino”, eles o identificam com uma nova sociedade sem “alienações”, na qual vigoram a perfeita igualdade e a mais completa liberdade.[v]



O matiz que separa a velha Teologia da Libertação da nova Teologia Índia é que, enquanto a primeira “tem enfatizado a ‘classe social’” e “tem se preocupado com a parte material do ser humano”, a Teologia Índia “se preocupa com a parte espiritual do povo”, como explica o Pe. Victor Zaruma, teólogo equatoriano da etnia Cañari.[vi] E acrescenta: “o espaço de luta é sobretudo a cultura e a religião”. Essa luta cultural e religiosa contra a alienação do “colonialismo” europeu se apoia na ideia de que as diferentes religiões representam a aspiração íntima do ser humano por uma união com a divindade, e que a visão de mundo e as mitologias dos povos indígenas são “sementes do Verbo” que manifestam a presença do Espírito na sua história.
Nesse diálogo intercultural, a Igreja deve também enriquecer-se com elementos claramente pagãos e/ou panteístas de tais crenças, como “a fé em Deus-Pai-Mãe Criador”, as “relações com os antepassados”, a “comunhão e harmonia com a terra”[xii] e a conectividade com “as diferentes forças espirituais”.[xiii]
Compreende-se então a enérgica declaração do Cardeal Walter Brandmüller no site de notícias austríaco Kath.net: “Deve ser dito enfaticamente que o Instrumentum laboris contradiz o ensinamento vinculante da Igreja em pontos decisivos, portanto deve ser qualificado como um documento herético. Visto que a realidade da revelação divina é aqui questionada, ou mal entendida, deve-se também falar em apostasia”.[xv]
Ruptura filosófica, antropológica e missionária


Foto: Valter Campanato/ABr
Foto: Valter Campanato/ABr


Instrumentum laboris prossegue: No campo religioso isso importa em assumir uma atitude de “escuta respeitadora, que não imponha formulações da fé expressas a partir de outros pontos de referência culturais, que não correspondem ao seu contexto vital”,[xx] porque “a inculturação da fé não é um processo de cima para baixo, nem uma imposição externa, mas um mútuo enriquecimento das culturas em diálogo (interculturalidade). Os sujeitos ativos da inculturação são os próprios povos indígenas”.[xxi] Guarda-se no armário o velho catecismo, e começa-se “pela espiritualidade vivida pelos povos indígenas, em contato com a natureza e sua cultura”, assumindo “a linguagem e o sentido das narrações das culturas indígena e afrodescendente, em sintonia com as narrações bíblicas”.[xxii]
Segundo se deduz das palavras do Pe. Suess, nem essa “sintonia” com a Bíblia é muito necessária, pois “qualquer pretensão de substituir a memória religiosa indígena pela memória de Israel configuraria um novo intento de colonização”; nem a sua história, que é “paradigmática como ‘história da salvação’, não pode querer substituir a história de nenhum povo, assim como a cultura histórica de Jesus não pode impor-se como cultura modelo, prevalecendo sobre as demais culturas”.[xxiii]
Em termos mais simples, a “interculturalidade” desemboca na renúncia da fé e do culto cristão pelos missionários, para adotarem as superstições e os rituais idolátricos de seus parceiros no diálogo. É o que testemunha abertamente, durante a Semana Missionária de 2013, o jesuíta espanhol Pe. Bartomeu Meliá, primeiro responsável pela pastoral indigenista da Conferência Episcopal paraguaia: “Fizemo-nos a pergunta: até que ponto podemos praticar as religiões indígenas? Quase todas as religiões têm dois elementos essenciais: escutar a ‘palavra revelada’ e comungar com a comunidade (para os indígenas, a dança e a chicha [bebida alcoólica preparada com milho]) […] As religiões indígenas nos parecem esquisitas, mas isso não retira o desafio de participar dos espaços religiosos; sim, pode-se praticar a religião indígena sem negar a própria, isso até alarga nosso coração”.[xxiv]
Pelo que se pode concluir, o Cardeal Walter Brandmüller não exagera quando fala de “apostasia”…
Ruptura mágico-taumatúrgica de caráter diabólico


Foto: Rose Brasil / ABr
O Documento Preparatório do Sínodo elogia não somente a espiritualidade e as crenças dos povos amazônicos, fonte do “bem viver” e de respeito pela natureza, mas também seus líderes religiosos, “os anciãos sábios, chamados segundo as diferentes culturas pajé, curandeiro, mestre, wayanga ou xamã — entre outros”, porque eles “promovem a harmonia das pessoas entre si e com o cosmos”.[xxv] E o Instrumentum laboris ressalta que “a riqueza da flora e da fauna da selva contém verdadeiras ‘farmacopeias vivas’ e princípios genéticos inexplorados”,[xxvi] e que nesse contexto “os rituais e cerimônias indígenas são essenciais à saúde integral, pois integram os diferentes ciclos da vida humana e da natureza”.
Instrumentum laboris reafirma que esses rituais indígenas “criam harmonia e equilíbrio entre os seres humanos e o cosmos. Protegem a vida contra os males que podem ser provocados tanto por seres humanos como por outros seres vivos. Ajudam a curar as enfermidades que prejudicam o meio ambiente, a vida humana e outros seres vivos”.[xxvii] Por isso “propõe-se valorizar a medicina tradicional, a sabedoria dos anciãos e os rituais indígenas”.[xxviii]
Segundo os antropólogos, esses rituais indígenas são os que permitem aos xamãs e curandeiros entrar voluntariamente em estados alterados de consciência, durante os quais seu espírito pretensamente viaja para fora do corpo, tornando-se capaz de interagir com outras entidades do mundo sobrenatural (que os ribeirinhos chamam de caruanas), para restaurar assim o equilíbrio em uma comunidade ou no corpo de uma pessoa doente.
A proximidade desses rituais com a feitiçaria é ressaltada pelo antropólogo Raymundo H. Maués: “O pajé (ou curandeiro), por ser capaz de curar doenças, é também visto como alguém que tem poderes para provocá-las. Dessa ambiguidade fundamental deriva, certamente, a suspeita que frequentemente recai sobre ele: todo pajé é, potencialmente, um feiticeiro”.[xxix]
Não é de estranhar que, já no início do século XVII, o missionário capuchinho francês Claude d’Abbeville ressaltasse o caráter provavelmente diabólico desses espíritos invocados nos rituais de cura. Ele descreve os curandeiros como “personagens de que se utiliza o diabo para manter viva a superstição dos índios”, os quais “fazem crer ao povo que lhes basta soprar a parte doente para curá-la, […] sugando-a e cuspindo o mal e insinuando a cura”. Na realidade, “escondem às vezes pedaços de pau, de ferro ou de ossos, e depois de chuparem a parte doente mostram esses objetos à vítima, fingindo tê-los tirado dali. Assim acontece muitas vezes de se curarem, mas por efeito da imaginação [a medicina moderna atribuiria ao efeito placebo] ou pela superstição, por artes diabólicas”.[xxx]
No entanto, para o missionário e professor alemão Pe. Karl Heinz Arenz SVD, ex-aluno do Pe. Suess que vive na Amazônia, nada há de preternatural nesses rituais, tratando-se apenas de uma manipulação mágica, por parte do pajé, do fluir ininterrupto de forças cósmicas indômitas: “A magia é tida como base de todo o sistema xamânico. Baseia-se no aproveitamento coerente e organizado dos movimentos constantes da natureza para o bem da comunidade. Esta função social da magia tem uma profunda conotação espiritual, por estabelecer rituais que transcendem o ambiente natural em si, situando-o dentro de um ‘horizonte de mistério’”.[xxxi]
Por isso a Igreja deve “resgatar o núcleo terapêutico do projeto evangélico”,[xxxiii] que ficou sufocado pela “insistência da Igreja em certos conceitos de moral e doutrina, especialmente em relação ao pecado e à culpa”.[xxxiv] Em concreto, urge reconhecer o ministério dos agentes terapêuticos que são os pajés, enquanto fiéis comprometidos com a vida, os quais devem gozar de muita autonomia: “Como xamãs, eles não dependem de estruturas e convenções estabelecidas para legitimar o seu dom, mas somente da ‘companhia mística’ dos seus ‘caruanas’. Este fato os torna independentes frente a qualquer instituição”.[xxxv]
Ou seja, para esses missionários aggiornati a Igreja da Amazônia deve adotar a aparência de curandeira, e além do mais reformar suas próprias estruturas para integrar os pajés com a devida autonomia ministerial.
Ruptura eclesiológica e sacramental


Leonardo Boff
O reconhecimento de “novos ministérios” com “rosto amazônico” é de fato um dos objetivos do Sínodo, de acordo com o Documento Preparatório e o Instrumentum laboris. Muito se tem falado na imprensa a respeito da proposta de ordenação sacerdotal de homens maduros (viri probati), líderes comunitários casados, ​​para presidir às celebrações eucarísticas em locais remotos onde não há regularmente missa. A reforma sonhada pelos neomissionários vai, na realidade, muito além: em linha com a Teologia da Libertação, afirmam que toda a comunidade é a receptora dos carismas do Espírito Santo, que faz nascerem em seu seio os diferentes ministérios, mesmo litúrgicos, para suprir suas necessidades espirituais. A própria comunidade, por sua vez, conferiria aos eleitos os poderes requeridos por ela. Segundo a Teologia Índia, para serem genuínos, tais ministérios devem basear-se nas estruturas tribais, razão pela qual devem também incorporar mulheres. O resultado desses “novos ministérios” é a dissolução do caráter hierárquico da Igreja, baseado no sacramento da Ordem.
Instrumentum laboris retoma a caminhada iniciada por Boff e propugna que o Sínodo estude a possibilidade de um sacerdócio light, com poder de celebrar a missa e de confessar, mas sem poder magisterial nem pastoral (o que é absolutamente contrário ao ensino multissecular do Magistério, segundo o qual é inseparável o triplo poder sacerdotal, magisterial e pastoral que Nosso Senhor Jesus Cristo transmitiu aos Apóstolos, que por sua vez o transmitiram aos seus sucessores por meio da imposição das mãos). Igualmente, o documento pré-sinodal propõe “identificar o tipo de ministério oficial que pode ser conferido à mulher, tendo em consideração o papel central que hoje ela desempenha na Igreja amazônica”.[xxxix] Isso é interpretado por todos os setores progressistas como uma abertura à ordenação de mulheres, começando pelo diaconato, mas chegando depois ao sacerdócio e até ao episcopado, como aconteceu nas seitas protestantes. Como é evidente, tudo se opõe frontalmente ao ensino e prática imemoriais da Igreja, reiterados por João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, de 1994, sobre a ordenação sacerdotal reservada somente aos homens.
Mas a inculturação, para ser autêntica, deve materializar-se também nas celebrações litúrgicas, “a fim de ser expressão da própria experiência religiosa e vínculo de comunhão da comunidade que celebra” e “caixa de ressonância para as lutas e aspirações das comunidades”, em vista de uma “terra sem males”.[xl] Daí “a necessidade de um processo de discernimento em relação aos ritos, símbolos e estilos celebrativos das culturas indígenas em contato com a natureza, os quais devem ser assumidos no ritual litúrgico e sacramental”, para o que se pede especificamente uma adaptação do ritual eucarístico às suas culturas.[xli]
Em relação a essa proposta herética, Dom Athanasius Schneider, bispo-auxiliar de Astana, declarou que “celebrar a Eucaristia com yuca significaria introduzir uma espécie de nova religião”.[xliii] O subsecretário do Sínodo dos Bispos, Dom Fabio Fabene, limitou-se a declarar que tal proposta não figura nos documentos preparatórios, portanto “não é um tema do próximo Sínodo”.[xliv] Mas nada impede que algum dos participantes levante o assunto durante a assembleia.


Muito sintomático é o cocar encimado pela cruz do logotipo…


A agenda neopagã da ONU reassumida pelo documento base de uma Assembleia Sinodal da Igreja Católica! Em vista disso, devemos concluir com as palavras do Cardeal Walter Brandmüller ao encerrar a sua declaração: “O Instrumentum laboris para o sínodo da Amazônia constitui um ataque aos fundamentos da fé, de uma forma que até hoje não foi considerada possível. E, portanto, deve ser rejeitado com a máxima firmeza”.





  • Fonte: Revista Catolicismo, Nº 824, Agosto/2019.
[i] Preâmbulo do Instrumentum laboris[ii] Ver Frei Bento Domingues, O.P., “Há boas notícias”, 23-06-2019, no site Nós somos Igreja, http://nsi-pt.blogspot.com/2019/06/p-info-cronicas-documento-detrabalho.html [iii] Documento Preparatório, n° 15; Instrumentum laboris, n° 98/d e 113. [iv] Escritos sobre Pluralismo – Cruzando la Teología de la liberación con la teología del pluralismo religioso, Libros Digitales Koinonia, 2012, p. 508-509. [v] Julio Loredo, Teologia della Liberazione, p. 250 e ss. [vi] Wakanmay (Aliento sagrado): Perspectivas de teología india – Una propuesta desde la cultura Cañari, Ed. Abya Yala, 2006, p. 155. [vii] Carta dirigida por meio da Nunciatura Apostólica do México à Congregação para a Doutrina da Fé, 1992. [viii] N° 12, 18 e 19. [ix] N° 98. [x] N° 120. [xi] N° 122. [xii] N° 121. [xiii] N° 13.
[xviii] Instrumentum laboris, n°106. [xix] N° 110. [xx] N° 120. [xxi] N° 122. [xxii] N° 123. [xxiii] Evangelizar desde los proyectos históricos de los otros: Diez ensayos de misionología, Ed. Aya-Yala, Quito (Ecuador), 1995, p. 183. [xxiv] Boletim DIM, n° 70, ano XXVI, p. 32. [xxv] N° 31. [xxvi] N° 86. [xxvii] N° 87. [xxviii] N° 89. [xxix] Op. cit. p. 222, in ARENZ, São e salvo, p. 174. [xxx] História da missão dos padres Capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas, in ARENZ, K.H., São e salvo. p. 143. [xxxi] São e salvo: A pajelança da população ribeirinha do Baixo Amazonas como desafio para a evangelização, tese de doutorado, sob a direção do Pe. Paulo Suess, p. 135. [xxxii] Ibid, p. 211. [xxxiii] Ibid.p. 19. [xxxiv] Ibid. p. 56. [xxxv] Ibid. p. 260. [xxxvi] Nozioni di Diritto Canonico, 12° edición, preparada con la colaboración del Prof. G. Catalano, Milán 1970, p. 89. [xxxvii] Edição em espanhol da Sal Terrae, pp. 97-98. [xxxviii] Ibid. p. 134. [xxxix] N° 129. [xl] N° 125. [xli] N° 126.
[xliii] Diane Montagne, Lifesitenews, “Proposal at Vatican to change Eucharist would create a ‘new religion’”.
[xlv]Cf. Guido Vignelli, Dall’“umanesimo integrale” all’“ecologia integrale”,  http://panamazonsynodwatch.info/it/2019/06/26/dallumanesimo-integrale-allecologia-integrale/
[xlvi] Revolução e Contra-Revolução, Parte III, cap. III, item 2 “IV Revolução e tribalismo: uma eventualidade”.
[xlvii] Aspects éducatifs, sociaux et culturels des problèmes de l’environnement et questions d’information, ONU, Assembleia Geral de Estocolmo, 5-6 de junho de 1972, A / CONF.48.9, pp. 8 e 9.
[xlviii] A / CONF.151 / 26, vol.IV, p. 76. [xlix] N° 23. [l] N° 25. 

domingo, 28 de abril de 2019

Vaticano censura imagens televisivas do Papa Francisco durante transmissão da celebração da Missa do Domingo de Páscoa

O facto de Francisco repetidamente evitar ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento, ou sequer fazer uma breve genuflexão, parece estar a causar algum embaraço, no Vaticano, aos responsáveis pela gestão da imagem papal. 

Durante a transmissão televisiva da Missa do Domingo de Páscoa, a equipa de produção do Vaticano cortou, por duas vezes, as imagens da câmara que filmava o Santo Padre em grande plano, precisamente nos momentos em que, de acordo com a Instrução Geral do Missal Romano, o celebrante deve fazer uma genuflexão diante das espécies consagradas.






Como se constata no vídeo acima, a transmissão televisiva da imagem papal foi interrompida nos instantes que se seguem à elevação da Hóstia Consagrada e imediatamente depois da elevação do cálice com o Sangue do Senhor.

O mesmo embaraço foi também perceptível nos critérios de edição de imagem das transmissões televisivas das celebrações da Missa Crismal e da Vigília Pascal.

E o pior de tudo (como se fosse pouco o fato de NÃO adorar Jesus Sacramentado) o papa mastiga a Hóstia (no vídeo vá até 1h:17min e 40 segundos) desprezando o ensinamento da Tradição Católica e uma revelação sobre essa advertência:



"Nosso senhor manifestou-se a uma alma privilegiada, concentrada em oração profunda, fazendo as seguintes promessas que aqueles que não receberem o Seu CORPO SAGRADO na mão. 
ADVERTÊNCIA.- torna-se necessário deixar bem claro que estas promessas não são  validas para aqueles que comungarem em pecado mortal. Também comungara de forma delitosa quem, de forma consciente, mastigar a HÓSTIA OU TRITURAR COM OS DENTES."

O vídeo abaixo do site The Remnant contrastou imagens em que o Papa Francisco não se ajoelha perante o Sacrário com o fato recente do Papa se rebaixar para políticos do Sudão do Sul, ficando "down on all fours" (de quatro).

Muito bem feito. Lembra a todos nós que devemos saber a Quem devemos nos ajoelhar.
Humble Pope? Traduzindo: Papa humilde?


Fontes: odogmadafe.wordpress.com/ e thyselfolord.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Internet 5G, Big Data, a humanidade seguindo as novidades.



Mas quem quer seguir a DEUS?

Haverá um momento onde essa convergência digital, lhe forçará a se decidir.

Entre seguir o mundo ou seguir a DEUS. 


Suecos fazem 'festas do implante' para se transformar em ciborgues


Quanto antes você souber o fim que leva da um dos caminhos, melhor o seu poder de decisão.

Enquanto a tecnologia está nos aparelhos, máquinas, "nuvens" = OK!
Mas a profecia é clara = ninguém poderá comprar ou vender sem a MARCA.

Vai se deixar Marcar, ou vai se fortalecendo para o momento derradeiro, rezando o terço todos os dias e confiando na Providência DIVINA?

A decisão é SUA.









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A mensagem abaixo pode ser baixada para melhor visualização:

domingo, 4 de novembro de 2018

Apocalipse 13 - 3º segredo de Nossa Senhora de Fátima







"Apocalipse, 13 

1.Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios. 2.A Fera que eu vi era semelhante a uma pantera: os pés como de urso, e as fauces como de leão. Deu-lhe o Dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. 
Reparem nas figuras do brasão


3.Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera 4.e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu prestígio à Fera, e prostraram-se igualmente diante da Fera, dizendo: Quem é semelhante à Fera e quem poderá lutar com ela? 

5.Foi-lhe dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfêmias, e foi-lhe dado o poder de agir por quarenta e dois meses. 

6.Abriu, pois, a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu. 

7.Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação, 8.e hão de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado. 9.Quem tiver ouvidos, ouça!

Apocalipse, 13 - Bíblia Católica Online


Leia e reflita:

A fumaça rosa já tomou o Vaticano




Colocou uma bola de plástico em cima do altar sem respeito ao Sacrário

http://mdemisericordia.blogspot.com/2013/12/apostasia-profecias-mensagens-e-onde-eu.html



"Vi muitas abominações com grande detalhe; vi a Igreja oprimida e reconheci Roma e a sua decadência interior e exterior".


Aquele que Me negar diante dos homens também Eu o negarei diante de Meu Pai






Quando falarem sobre o aborto, diga ISSO! Respostas a favor da vida!

Como responder aos argumentos abortistas




Um guia completo para você aprender a rebater os ataques

Argumentos mais comuns (nesta ordem):

Estupro / Incesto
Meu corpo / Minha escolha
Vida da mãe
Personalidade
O bebê é impróprio/indesejado
O aborto já é legal – pare de tentar mudar isso

Estupro / Incesto

De longe, a resposta mais comum que recebemos em termos de difíceis argumentos pró-aborto trata de questões de estupro e incesto. Aqui está apenas uma amostra de suas respostas articulando esta posição comumente citada:
“Se uma criança é concebida a partir de estupro ou incesto, por que é justo sujeitá-la a nove meses de gravidez que envolve uma lembrança todos os dias do que ela passou?”
“Eu pedi a alguém que desse a situação hipotética de” E se minha filha de 11 anos de idade, pequenina, engravidasse depois de ser estuprada, e o médico dissesse que seu corpo ainda em desenvolvimento está em perigo se ela carrega o bebê para o termo? “
“Meu irmão me disse que uma amiga do sexo feminino foi estuprada por três homens e ela ficou gravida. Ela escolheu ter um aborto. Ele não acha que sua decisão estava errada. Como eu mudo de idéia sobre a escolha do aborto nestas circunstâncias, e ainda mostrar compaixão por sua amiga que foi brutalmente estuprada? “
É interessante notar que estupro e incesto são, sem dúvida, as objeções mais comuns usadas em apoio à legalização do aborto, mas os abortos por violação e incesto representam menos de 1% de todos os abortos nos Estados Unidos. 1 Isso deve nos dizer imediatamente sobre o motivo pelo qual os defensores do aborto usam o argumento de estupro e incesto com tanta frequência – é a objeção mais emocionalmente apelativa e pode ser aplicada poderosamente apesar da sua infrequência real.
Outro ponto que vale a pena notar é que o estupro e o incesto são muitas vezes agrupados nesses argumentos, mas eles não são sinônimos. Embora seja difícil para a maioria de nós compreender, alguns casos de incesto podem ser consensuais. Um bebê concebido em tal situação pode ser abortado para evitar a vergonha da família, por medo de uma anormalidade genética, ou devido à estranheza de ter uma criança que não se encaixa perfeitamente em uma árdua árvore genealógica. Nos casos em que o incesto é forçado, os motivos de um aborto são semelhantes aos envolvidos no estupro.
O estupro, é claro, é um crime violento que resulta em uma vítima profundamente ferida. Ao defender a vida do feto, devemos ter cuidado para não minimizar os danos infligidos à mãe. O ato é horrível e ofensivo, e emocionalmente, fisicamente e, às vezes, espiritualmente debilitante para as mulheres. Na minha opinião, o perpetrador deve ser perseguido na medida máxima da lei por forçar a uma mulher, da maneira mais íntima, por sua própria satisfação egoísta.
Quando a mãe é vítima de estupro, os defensores do aborto geralmente falam em seu nome usando a seguinte lógica: a mãe foi brutalmente vitimada. Forçá-la a suportar uma gravidez que ela não queria e dar à luz um bebê que será um lembrete constante do estuprador só inflige mais dano à mãe.
Então, como respondemos? Não devemos ficar de acordo com a vítima de estupro e ajudá-la a evitar mais dor e sofrimento? Antes de defender o argumento pro-aborto de estupro/incesto, considere os seguintes três pontos:
1. Devemos matar outro ser humano porque fomos vítimas?
Nós concordamos que não é justo quando uma mulher é estuprada e então enfrenta crises e dificuldades que acompanham uma gravidez não planejada. Na verdade, é trágico. Mas dá a ela ou a qualquer outra pessoa o direito moral de matar um ser humano inocente?
Imagine que você é roubado e espancado sob uma arma. Você tem meses de sofrimento e cura diante de você, e pode demorar anos para se recuperar do impacto psicológico. Os crimes cometidos contra você foram injustos – você agora tem o direito de matar um estranho inocente na rua porque você foi vítima?
Claro que não.
No entanto, de alguma forma, achamos moralmente aceitável matar um feto – um terceiro inocente que foi concebido a partir de um estupro. Mas se acreditamos verdadeiramente que a vida dentro do útero possui o mesmo valor intrínseco que a vida fora dela, esse argumento colapsa sobre si mesmo. Todos os filhos não nascidos – em todas as fases do desenvolvimento – devem ter um direito igual à vida, independentemente de como eles são concebidos.
2. Devemos matar um bebê por nascer porque, uma vez nascido, ele ou ela pode lembrar a mãe de seu atacante?
Como argumenta o apologista pró-vida Scott Klusendorf, desde quando nos tornamos convenientes matar outro ser humano porque ele ou ela nos lembra de um evento doloroso? Esposos e esposas se divorciam. As crianças ficam afastadas de seus pais. Os amigos dividem seus relacionamentos. Temos o direito de matar alguém só porque ver essa pessoa novamente pode ser doloroso?
Um número incontável de mulheres tiveram crianças concebidas a partir de estupro e, em seguida, colocaram essas crianças para adoção ou as criaram com graça e amor.
Francamente, acredito que o argumento de que as mulheres não podem criar crianças concebidas em estupro, porque a criança lembra que o crime realmente prejudica as mulheres. As mulheres não são fortes o suficiente para conquistar o impacto negativo da violação e criar uma criança ou colocar a criança para adoção? Elas não têm a vontade e a compaixão de amar a criança apesar da dor de um crime horrível? Elas não têm o poder de transformar um ato de maldade em um ato de graça? As mulheres são muito mais fortes do que este argumento implica.
3. Devemos matar outro ser humano porque ele ou ela não é procurado?
Há certamente casos em que uma vítima de estupro não quer uma criança ou não está pronta para criar uma criança. Mas também há mães que não são vítimas de estupro que confessam que não queriam filhos ou não estavam prontas para ter quando descobriram que estavam grávidas. É bom matar essas crianças porque não eram inicialmente desejadas ou planejadas?
Novamente, o advogado do aborto se afasta com este ponto porque a maioria de nossa cultura desvaloriza legitimamente a vida no útero – se somos conscientes disso ou não. Mas, se considerarmos corretamente o nascituro como sendo de valor igual para a criança, então devemos defender e proteger o nascituro, quer seja ou não querido. Nosso valor como seres humanos não é derivado de uma circunstância externa como o desejo. Somos valiosos por nossa natureza intrínseca como seres humanos.

Meu corpo/minha escolha

O segundo argumento de pro-aborto mais popular com o qual lutamos é o dilema “Meu corpo/minha escolha”. Vamos dar uma olhada em algumas das suas sugestões sobre como esse argumento é redigido:
“É bom para você se sentir pró-vida, mas por que você está fazendo uma questão legislativa? Por que você está empurrando sua moral para os outros? “
“Mantenha suas leis fora do meu útero”.
“O bebê não tem o direito de usar o corpo da mãe por nove meses”.
“Não gosta do aborto? Não tenha um. “
A idéia de que um bebê é apenas parte do corpo de uma mulher desafia a ciência. A decisão de abortar não envolve apenas um corpo – envolve matar outro ser humano que tem seu próprio corpo. Embora um zigoto ou um embrião ainda não esteja completamente desenvolvido, ambos são seres humanos, ambos têm substância e ambos possuem corpos. Você e eu somos apenas versões mais maduras dos zigotos que já fomos.
Um zigoto é um ser único que é distinto da mãe. Ele ou ela tem 46 cromossomos únicos e é internamente conduzido a crescer em estádios mais maduros. Portanto, um zigoto é totalmente humano – como é um embrião, um feto e um bebê nascido.
Então, quando uma mulher toca seu direito de ter um aborto, afirmando: “Meu corpo, minha escolha”, ela está ignorando os fatos da vida e da ciência médica. Ironicamente, esse direito apenas pertence a mulheres de certa idade, pois cerca de 50% das 1,2 milhões de crianças não nascidas que são abortadas na América todos os anos são mulheres. E quanto ao seus corpos? E quanto aos seus direitos?
Deixe-me responder especificamente às questões que você enviou sobre o argumento corpo/direitos:
“Por que você está fazendo disso uma questão legislativa? Por que você está empurrando sua moral para os outros? “ e ” Mantenha suas leis fora do meu útero “.
Uma alegação muito comum do movimento pro-aborto é que o governo não deve dizer às mulheres o que fazer com seus corpos. Em 1999, Hillary Clinton disse: Ser pro-escolha é confiar no indivíduo para tomar a decisão certa para si e para a família, e não confiar a decisão de quem usa a autoridade do governo em qualquer aspecto” .2 Em outras palavras, a moralidade não pode ser legislada.
Essa é uma afirmação ridícula e desinformada, porque essa é uma das principais funções das leis – legislar e impor a moralidade. Por que não podemos roubar dinheiro de um banco? Porque é errado tomar dinheiro de outras pessoas. Por que não podemos vencer nossos filhos? Porque o abuso infantil é moralmente errado. Por que não podemos atirar e matar o nosso vizinho ruidoso? Porque o assassinato é errado e contra a lei. É claro que nós legislamos a moralidade. O governo existe para fazer exatamente isso para a proteção e defesa de seu povo.
Mas voltando aos comentários de Hillary Clinton, se uma mulher exercesse o direito de escolher bater na criança até a morte, diríamos: “Estamos apenas confiando nela para tomar a decisão certa para si e para a família” e “Nós não gostaríamos de confiar essa decisão a qualquer pessoa com autoridade governamental”? Não, nós queremos que o governo intervenha e proteja a criança. Nós queremos que o governo cumpra a lei e impor a moralidade sobre a mãe – se ela quer ou não. Em outras palavras, queremos que o governo legisle a moralidade.
Mais uma vez, esse argumento só funciona se aceitarmos a premissa defeituosa de que as crianças pequenas valem algo e as crianças não nascidas não valem nada. Mas se concordarmos que ambos são membros infinitamente valiosos da raça humana, então ambos devem ter a proteção total do governo e suas agências.
2. “O bebê não tem o direito de usar o corpo da mãe por nove meses”.
Vamos levar esse argumento para sua próxima conclusão lógica: um bebê tem o direito de nutrir depois que ele nasceu? Uma criança tem o direito de ser colocada na cama, carregada, cuidada, alterada ou nutrida após o nascimento?
O apologista pró-vida, Scott Klusendorf, chama isso de “grau de dependência”. Desde quando temos o direito moral de matar alguém com base em seu grau de dependência em outra pessoa? Uma criança pequena é mais dependente que um adolescente (bem, às vezes). Temos o direito de matar a criança, mas não o adolescente?
Além disso, esse argumento pressupõe que o bebê está de alguma maneira intencionalmente escravizando a mãe por seus próprios propósitos egoístas. Na maioria dos casos de aborto, o aborto é um procedimento de conveniência após o sexo desprotegido. A mãe escolheu ter relações sexuais que resultaram em uma gravidez. Devemos matar o bebê por nascer porque ele ou ela foi concebido – e pode potencialmente incomodar alguém – devido à escolha da mãe para fazer sexo?
3. “Não gosta de aborto? Não tenha um. “
E se dissermos: “Não gosta de estupro? Não estupre ninguém”? Como essa declaração passaria em um adesivo hoje mesmo? Embora sirva de slogan atraente, esse argumento colapsa sobre si mesmo quando aplicado a qualquer outra ação imoral.

Vida da Mãe

A terceira questão mais popular foi como responder quando a vida da mãe está em jogo.
É minha visão pessoal que esta é a única justificativa moralmente aceitável, embora ainda extremamente difícil, para tirar a vida de um feto. Tenho muitos bons e pensativos amigos pró-vida – incluindo algumas pessoas na equipe aqui na Human Coalition – que não concordam comigo sobre isso. Eles mantêm que não há motivos moralmente aceitáveis ​​para tirar a vida de um feto. Aprecio profundamente essa perspectiva. Ambas as vistas indicam uma apreciação íntima pelo sacralismo da vida dentro e fora do útero.
Uma das discussões mais justas sobre este tópico é encontrada no capítulo 3 do Ethics for a Brave New World, de Feinberg e eu recomendo este livro para você.
Vale a pena anotar alguns cuidados e esclarecimentos ao lidar com esta questão: a “saúde” da mãe e a “vida” da mãe são duas coisas muito diferentes. Durante décadas, a “saúde da mãe” tem sido usada para justificar o aborto por praticamente qualquer razão. Como a “saúde” é praticamente impossível de definir, uma mulher que está levemente chateada porque está grávida pode abortar seu filho sob essa frase ambígua. Desconfie desta distinção crítica.
Um outro toque de palavras para ser cauteloso é “a saúde da mãe é ameaçada” versus “a vida da mãe está ameaçada”. Os defensores pró-vida geralmente sustentam que o aborto não é moralmente permitido se a gravidez pode resultar em um declínio na saúde da mãe, mas não é fatal. A diabetes gestacional é um exemplo de uma condição que é contraída durante a gravidez, mas normalmente não mata a mãe e é uma doença tratável.
Moralmente falando, a vida da mãe e da criança não tem preço. Assim, a vida da criança deve ser preservada, e a saúde da mãe deve ser tratada e preservada também. Nos casos muito raros em que a vida da mãe está realmente em risco, devem ser tomadas decisões difíceis.
Às vezes, questões relativas à saúde da mãe não têm nada a ver com a gravidez. Houve inúmeras histórias nas notícias recentemente sobre mães com câncer que optam por suportar seus filhos ao recusar tratamentos potencialmente salva-vidas para preservar a vida de seus filhos. Às vezes, a mãe sobrevive; outras vezes a mãe morre. Não tenho certeza de que existam exemplos maiores de coragem e sacrifício maternos.
Nos casos em que a vida da mãe está genuinamente ameaçada, quer por causa da gravidez ou devido a uma condição pré-existente que não pode ser tratada por causa da gravidez, a família deve tomar decisões desagradáveis. Oração, conforto, apoio e compaixão devem ser estendidos a todos durante esse período.
Em todos os casos, no entanto, devo enfatizar que todas as opções, ferramentas e procedimentos médicos e espirituais devem ser implementados para tentar preservar ambas as vidas. Toda vida é preciosa, e toda vida inocente deve ser protegida.

Personalidade

O quarto argumento pro-aborto mais comum que você enfrenta trata de personalidade. Aqui estão alguns dos seus comentários:
“Ainda não é uma pessoa”.
“É uma vida potencial”.
“É um amontoado de células”.
1. O argumento “amontoado de células” é uniformemente refutado pela ciência .
No momento da fertilização, um zigoto é criado. O zigoto possui DNA fornecido por ambos os pais e, portanto, toda a informação genética para se desenvolver em estágios mais maduros. O período do cigoto dura cerca de quatro dias. Ele ou ela se desenvolve em um blastocisto por cerca de 14 dias, e depois se desenvolve em um embrião. Após nove semanas após a concepção, ele ou ela é denominado feto.
Do zigoto ao bebê entregue, ele ou ela é um ser humano. Não há nenhum ponto durante o desenvolvimento quando ele amadurece em um ser humano ou de alguma forma “se torna humano”. Ele ou ela é um ser humano único a partir do ponto de fertilização.
Embora existam numerosas definições do que significa ser “vivo”, os critérios mais comuns que os cientistas usam para determinar a vida são se algo tiver a capacidade de crescer, metabolizar, responder a estímulos, adaptar e reproduzir. Assim, a partir do momento da fertilização, o zigoto está vivo porque ele possui todas essas qualidades. O sexo do bebê pode ser derivado já cinco a nove dias após a concepção. Seu coração bate em torno do dia 24 e as ondas cerebrais podem ser detectadas já no dia 43. Não há nenhum ponto durante o desenvolvimento quando ele ou ela é um amontado inanimado de células.
2. Essas breves aulas de biologia também refutam o argumento da “vida potencial” .
Emily Letts, a mulher de 25 anos que recentemente filmou seu próprio aborto, pronunciou: “Sim, percebo que foi uma vida potencial. Tenho uma relação especial com o meu ultra-som. “ Sua afirmação é confusa e paradoxal. A idéia de “vida potencial” é uma loucura. Estamos vivos ou mortos. Nós não estamos “potencialmente” vivos mais do que podemos ser “potencialmente mortos”. Ou mostramos as qualidades dos seres vivos ou não. Letts voluntariamente matou a vida dentro dela e, em vez disso, tem uma “relação especial” com a imagem do sonograma de sua criança agora falecida.
A idéia de “vida potencial” presume que algo tem a capacidade de, em algum momento do futuro, se tornar vivo. Mas, como nosso breve olhar sobre o zigoto confirma, ele ou ela está vivo no ponto de concepção. Através da auto-direção interna, ele ou ela está crescendo, metabolizando, respondendo a vários estímulos, adaptando-se ao meio ambiente e já possui o material genético necessário para reprodução.
3. “Ainda não é uma pessoa”.
A questão da personalidade é realmente o cerne do argumento pró-aborto. Mas se você se deparar com um advogado pró-aborto que traz essa afirmação, basta fazer esta pergunta simples: qual é a distinção entre uma pessoa e um ser humano?
Usando os exemplos TNAD de Scott Klusendorf, aqui estão algumas respostas típicas e refutações aos vários argumentos pessoais:
1. Quando um feto atinge um certo tamanho, eles são agora uma pessoa. Desde quando o tamanho (T) determina o valor? Uma criança é menor que um adolescente porque a criança é menor? Qual tamanho determina nossa personalidade e quem determina isso?
2. Podemos abortar um feto antes que ele ou ela sente dor. Nós concordamos que os fetos estão menos desenvolvidos do que nós. Mas devemos matá-los porque são assim? Pessoas com sono, anestesia ou com certas condições de saúde não sente dor. Podemos matá-los? Por que o nível de desenvolvimento (N) determina o valor?
3. Quando o bebê nasce, eles são agora uma pessoa. Desde quando a localização determina o valor? Eu valho mais dentro de uma casa do que estou no gramado? Há muitos advogados pró-aborto que acreditam que devemos valorizar o bebê no útero – mas apenas em uma certa idade. Então, qual é? Dentro ou fora do útero? Por que o ambiente (A) determina o valor?
4. Antes que um bebê atinja a viabilidade, eles podem ser abortados. O grau de dependência (D) determina o valor? Os bebês são completamente dependentes de outros para sustento. Podemos matá-los porque eles são dependentes de nós? Por que a viabilidade fora do útero determina o valor? 3
Moralmente falando, não há diferença de valor entre um zigoto e um adulto. Não há distinção entre uma pessoa e um ser humano. A indústria pró-aborto usa o argumento da personalidade porque a ciência provou sem toda dúvida que os zigotos são membros da raça humana. Portanto, os defensores pró-aborto tiveram que encontrar outras razões para matar bebês não nascidos que não eram baseados na ciência. Eles fizeram definições arbitrárias (e freqüentemente em mudança) de personalidade para avançar sua agenda de aborto. Não fique preso nessa armadilha. Nas palavras do imortal Dr. Seuss, “Uma pessoa é uma pessoa, não importa quão pequena.”

O filho recém-nascido é incapaz/não desejado

Embora essa tenha sido a quinta resposta mais popular na nossa pesquisa, esta é realmente a primeira razão pela qual homens e mulheres abortam seus filhos hoje. Eles simplesmente não querem uma criança.
Este argumento assume várias formas:
“Se um bebê tiver síndrome de Down, ela deve ser abortado. De qualquer forma, ele terá uma vida difícil e sua família vai lutar com uma criança com necessidades especiais “.
“Melhor ser abortado do que adotado por um pervertido”.
“O mundo está superpopulado e os recursos são limitados. Precisamos de aborto para controlar os recursos do planeta “.
“O que será de um bebê nascido em uma casa infestada de drogas?”
“Eu não quero uma criança agora. Não posso sustentar. “
1. “Não posso sustentar uma criança agora”.
Com um número impressionante de abortos sendo realizados devido a inconveniência e/ou restrições financeiras, o argumento inapropriado/indesejável é a principal hipótese cultural que devemos vencer de forma agressiva. Felizmente, é um dos mais simples de refutar. Mais uma vez, eu me refiro a Scott Klusendorf que treina pessoas usando um conceito chamado “fale do bebê”. 4 Se concordamos com a ciência, medicina, ética e filosofia, então concordamos que a vida no útero é igual em valor para a vida humana fora do útero.
Então, quando alguém afirma que, se uma mulher grávida quer um aborto, porque ela afirma que não pode pagar um bebê, nós temos uma resposta fácil: “Se a mãe tem uma criança, por que não matá-la? A criança provavelmente é mais cara do que o bebê de qualquer forma. A mãe economizará mais dinheiro matando a criança do que o nascituro”.
2. “Se um bebê tiver síndrome de Down, ela deve ser abortado. De qualquer forma, ele terá uma vida difícil e sua família vai lutar com uma criança com necessidades especiais “.
O argumento “fale do bebê” pode novamente ser aplicado para aqueles que afirmam que “bebês não nascidos com defeitos devem ser abortados”. É melhor que eles não sejam um fardo para a sociedade. “Nossa resposta deve ser então:” Por que não matar crianças com Síndrome de Down também? E as crianças em cadeiras de rodas ou crianças pequenas com defeitos congênitos ou fibrose cística? “Se é certo matando-os no útero, então por que não matá-los fora do útero também?
3. “Alguns bebês não devem nascer em casas prejudiciais. É melhor se eles nunca tivessem que experimentar isso “.
Ok, e os pré-escolares que vivem nessas condições agora? Por que não matá-los e salvar anos de dor e dano em casa? “Falar do bebê” obriga o defensor do aborto a defender por que o feto é menos valioso do que aqueles que já nasceram. Todos esses argumentos baseiam-se no pressuposto de que a vida no útero é dispensável, mas a vida fora dela não é. Será que seriamente consideraríamos matar um filho de cinco anos porque seus pais abusam dele? Claro que não – trabalhamos para proteger e defender a criança. Por que estamos bem com a morte de uma criança no útero simplesmente por causa do potencial que ele ou ela pode nascer em uma casa difícil?
Queremos matar uma criança com Síndrome de Down porque suas condições fazem com que ele cuide de mais um desafio do que cuidar de uma criança que não possui Síndrome de Down? Se fosse esse o caso, por que temos eventos únicos como as Olimpíadas Especiais que honram crianças com deficiência?
Faça o defensor do aborto definir e defender por que a vida no útero é inútil. É um argumento que não pode ser ganhado com base em ciência ou ética. A premissa da posição pró-vida é que o valor da vida de uma criança não nascida não é determinado se os pais dela querem ou serão bons pais. O valor da vida da criança baseia-se no fato de que a criança é um membro da raça humana, criada por Deus com um propósito especial e um potencial incrível – o mesmo valor que os bebês.

O aborto já é legal – pare de tentar mudar isso

Finalmente, abordarei um argumento mais que comumente abordado ao debater o aborto: “O aborto é a lei da terra – lide com isso”. Minha resposta? A escravidão já era legal neste país. Não permitiu que as mulheres votassem era legal. Devíamos continuar essas práticas apenas porque eram legais?
Este é provavelmente o mais frágil dos argumentos pro-aborto. Só porque algo é legal não é correto ou moral. Eu escrevi sobre isso extensivamente em meu livro Aborto: A suprema exploração das mulheres, e então eu encaminho para esse recurso. Basta dizer que Roe v. WadeDoe v. Bolton são ambos exemplos de leis terríveis. Não apenas Roe v. Wade uma decisão descuidada que nem se preocupa em abordar quando a vida começa, mas ambas as leis são contrariadas por outra lei federal que tem estado nos livros nos últimos anos.
A lei de Laci e Conner protege os filhos não nascidos, em qualquer fase do desenvolvimento, de mais de 60 atos de violência. 5 Releia a última frase. Hoje existe uma lei federal que protege os filhos não nascidos de qualquer idade de atos violentos causados ​​por outras pessoas.
Mas a lei de Laci e Conner fazem uma isenção específica para o aborto. Assim, a vida do bebê é protegida pelo governo federal se uma mulher, um homem ou uma criança fere o feto no útero. Mas a vida do bebê é considerada inútil se a mãe mata a criança através do aborto.
Hoje na América, o valor da vida de um bebê é determinado pela pessoa que o prejudica. A criança é infinitamente valiosa se um pai prejudica a criança através de um ato não abortivo, mas a criança não vale a pena se a mãe mata o bebê por nascer através de um aborto. É uma loucura. Nenhuma outra classe de pessoa é dada valor pela pessoa que os prejudica. Nossas leis federais prevêem simultaneamente a proteção e o assassinato de crianças por nascer. Depende apenas de quem prejudica a criança.
Então, da próxima vez que alguém lhe disser para deixar de reclamar sobre o aborto, porque é a lei, peça-lhes que explicem por que Roe v. Wade e Laci e a lei de Conner são mandatos federais. E, em seguida, pergunte se eles querem trazer de volta a escravidão.