quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O oitavo mandamento: Não levantarás falso testemunho nem mentirás


Neste mandamento é proibida a mentira e manda-se respeitar a boa fama do próximo. Devemos amar a verdade, porque Cristo é a verdade e Ele nos ensinou que a Verdade nos torna livres e nos santifica.
Lembremos que não nos agrada nem queremos que nos enganem nem que falem mal de nós, pois temos que amar ao próximo como a nós mesmos, e portanto não mintamos nem falemos mal de ninguém, nem tiremos a boa a fama, porque isto é proibido por Deus neste mandamento.
Fofocar pode ser pecado de murmuração.

O que nos manda o oitavo mandamento da Lei de Deus?
O oitavo mandamento da Lei de Deus proíbe: testemunhar falsamente em juízo, caluniar ao próximo, dizer qualquer classe de mentira, murmurar, julgar mal ao próximo, revelar sem motivo seus defeitos e toda ofensa contra a honra e a boa fama dos demais.

Que obrigação tem aquele que difama ou calunia ao próximo?
Aquele que difama ou calunia ao próximo, além de confessar seu pecado tem a obrigação grave de restituir-lhe a honra e a fama que lhe foi tirada.


Comportamento
Religião também se aprende vol. 9/10


Que pensar das fofocas?

Para muitos fazer fofocas é uma verdadeira doença, que poderá ser curada com a ajuda de um bom profissional. Eles fofocam sobre a vida de pessoas que, às vezes, nem conhecem.
Aqueles que vivem repetindo conversas bobas ou boatos sobre os outros, fazem parte da lista de pessoas mais desagradáveis e chatas.
São pessoas difíceis de se suportar.
As conversas fiadas contra pessoas são como a areia movediça. Quantas amizades foram destruídas, quantas calúnias ganharam espaço, envenenando tantos casamentos, famílias e fazendo até a pessoa perder o emprego. Mesmo as fofocas não prejudiciais, não deixam de
ser um péssimo costume.
Há fofocas que nascem da raiva, as pessoas atacam com fofocas maldosas e maliciosas. Os problemas emocionais traem as melhores pessoas que procuram dar evasão aos seus próprios problemas e frustrações por meio da fofoca. Se somos capazes de amar, também somos capazes de odiar, mas precisamos saber tratar nossas emoções, reações e raivas. Há modos de descarregá-las sem ter que destruir os outros.

Há fofocas invejosas que aparecem principalmente quando sentimos mal-estar e descontentamento por causa da vantagem e o bem que os outros obtiveram. Estamos com inveja ou ciúme e isso está frequentemente ligado a uma fofoca maliciosa; parece que falando estão se promovendo, rebaixando os outros e compensando o que falta em si mesmo. Trata-se de pessoas infelizes e, quanto mais fofocam, mais aumentam sua insatisfação. Aqui entram também as fofocas dos “bonzinhos” que querem reformar o mundo. Esses são nojentos, muito
próximos às víboras, pois não resolveram seus próprios conflitos e anseios.
Porém há fofocas que as pessoas usam para passarem por interessantes e divertidas, para chamar atenção; não percebem o papel que fazem e as intrigas que criam. Essas precisam aumentar sua autoestima em vez de apelar. Essas fofocas preenchem lacunas nas
conversas, são informações fúteis em pormenores exóticos, inteligentes.

Há fofocas verídicas, que revelam segredos, falhas desconhecidas. Elas se tornam calúnias e destroem pessoas, famílias, além de violar a confiança e o direito das pessoas à sua privacidade.
E o que dizer daqueles que dizem: “Olhe, só conto para você que é meu amigo ou amiga”. Não seria cristão, mas também não seria tão mal rezar para eles o salmo: “Que minha língua seque em minha boca...”.
Dessas verdadeiras pragas que são os fofoqueiros, temos de pedir a Deus que todos os dias nos livre deles.
(Pe. Hélio Libardi)

Como aprender com os outros?

Um velho adágio dizia: “Errando, aprendemos...” O erro pode ser uma excelente escola para aquele que consegue ver e analisar seu próprio erro e o erro dos outros.
Não é só o erro que ensina. No mundo atual, podemos perceber valores nos acontecimentos, pois a vida é uma mestra e podemos aproveitar todas as lições que ela nos passa dia a dia.
A humanidade não começou a existir ontem; a história está cheia de lições boas e ruins, e feliz é quem consegue descobrir pela análise esses valores. Com essa bagagem podemos formar nosso substrato cultural, religioso, político e social.

Lamentavelmente há aqueles que pensam que são os únicos, que tudo sabem e não precisam de ninguém, sua opinião é o definitivo. Não necessitam da experiência de ninguém, não se interessam pelos caminhos já trilhados por outros e não aceitam os valores mais elementares da relação humana. Que nome poderíamos dar a essas pessoas?
É mais feliz quem inteligentemente percebe a idade do mundo, sabe seu próprio tamanho, por isso aproveita a experiência, a sabedoria, o bom senso, os valores que outros tiveram. E mesmo nos erros é possível descobrir a face positiva das situações.
No campo da ciência temos de aceitar o progresso já feito, os caminhos já andados, porque a ciência se impõe matematicamente. Mas no campo dos valores éticos, morais e religiosos, cada um se acha suficiente para elaborar seu próprio código de normas e a relação de
valores. Daí nascem os conflitos em que se vive hoje.

Essas pessoas não percebem que elas vieram e, como tantas, também vão passar e não são elas que vão ditar normas para a vida do mundo e no mundo. Algumas pessoas existem e existiram, são e foram uma verdadeira bênção para todos, mas algumas são mesmo
uma verdadeira desgraça.

Às vezes penso como seria bom se pudéssemos encontrar essas pessoas já na velhice para um bom bate-papo. Será que tiveram capacidade de se transformar ou de perceber como foram ridículas achando-se o “umbigo” do mundo? Será que foram felizes ou
simplesmente foram esquisitos e infelizes. O caso é que a história se repete, mudando-se apenas as roupagens.
É muito mais eficiente quem é humilde e aproveita as experiências dos outros para construir sua vida. Certamente vai deixar-nos um rastro luminoso e novas pistas para vivermos também a nossa vida com mais acerto e com mais felicidade. Esse sempre terá o que nos dizer e o
que diz possui um valor inestimável.

Mais que os livros, a vida é mestra e nos ensina a não nos repetirmos nos erros dos outros e a não percorrermos caminhos inviáveis.
Podemos ser originais, mas não cretinos.
(Pe. Hélio Libardi)


Os Efeitos da fofoca

Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos
mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam.
Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais
prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade.

Por que ninguém fofoca sobre as virtudes dos outros?

Em primeiro lugar vamos tentar definir o que é fofoca: É a intriga, é a distorção premeditada de
uma informação. Para alguns é um divertimento sem importância e para outros, que se sentem vítimas, pode ser uma forma de vingança, promovendo o mal. Nos dicionários encontramos a definição da palavra fofoca como "uma afirmação não baseada em fatos concretos com a intenção de enganar ou transmitir falsa impressão de uma pessoa, algum acontecimento ou fato ocorrido".

Agora, a pergunta que não quer calar: Por que o ato de fofocar satisfaz tanto algumas pessoas?

Elementar. Só existe fofoca porque existem dois personagens: o fofoqueiro e a plateia. Nesse sentido, tanto é fofoqueiro quem fala, como aquele que se disponibiliza a escutá-lo. Ambos são personagens que infectam qualquer local em que estejam. Afinal, quem tem o que fazer, não tem tempo para conversa fiada. Uma pessoa, ao fazer fofoca, normalmente está em conflito consigo mesma. Medo de perder o emprego, medo de ser humilhado e desvalorizado.

A pessoa que se promove por meio de fofocas geralmente quer atenção e se concentra em malefícios de terceiros para que possa se promover.
Normalmente é inseguro, e precisa denegrir o outro para obter sucesso. Dessa forma manifesta suas insatisfações com a empresa, superiores e colegas, por meio da agressividade. A fofoca seria esta válvula de escape.

Mas, será que existe algum tipo de antídoto contra a fofoca? É difícil, mas eu diria que existem
algumas fórmulas para anularmos os fofoqueiros.

# Uma ótima saída é dizer: “não falo nem ouço falar de pessoas ausentes. Vamos falar de
nós?”. Isso funciona como uma “navalha” na língua do fofoqueiro.


Disse comigo mesmo: Velarei sobre os meus atos, para não mais pecar com a língua. Porei um freio em meus lábios, enquanto o ímpio estiver diante de mim. (Salmos 38,2)
Senhor, livrai minha alma dos lábios mentirosos e da língua pérfida. (Salmos 119,2)
A língua sã é uma árvore de vida; a língua perversa corta o coração. (Provérbios 15,4)

Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte. (Sabedoria 1,11)

e não acredites em tudo o que dizem. Homem há que peca pela língua, mas sem fazer com intenção. (Eclesiástico 19,16)

Pois quem não peca pela língua? Repreende o teu próximo antes de ameaçá-lo e dá ensejo ao temor do Altíssimo; (Eclesiástico 19,17)


sábado, 17 de novembro de 2012

Prepare-se para a 'nova' Igreja Católica.

Fujam Católicos dessas heresias e abominações!!
Não participem de Missas Sacrílegas que irão ser aprovadas daqui para frente.
Fujam!


O mais doloroso da "nova orientação pós-conciliar", além de suas dubiedades, é o modo como essas mesmas dubiedades continuam promovendo a autodemolição da Igreja. Pior ainda como nos é empurrada de cima para baixo. Tão perversa é a coisa que, ao fiel bem intencionado e obediente, a destruição de sua Fé e a própria crise da Igreja se apresentam com a maior naturalidade possível. Por isso, apenas alguns poucos enxergam a crise.
É o caso das "tendências" apontadas no último Congresso Continental de Teologia, que aconteceu em outubro em São Leopoldo, e que demonstra claramente para que lado a autodemolição da Igreja prosseguirá a curto e médio prazo.
Apoiados pelo cardeal D. Gerhard Müller, escolhido pelo próprio Papa Bento XVI (que se diz contrário à Teologia da Libertação), o atual chefe da Congregação para a Doutrina da Fé é declaradamente favorável a este movimento herético. Há décadas esse movimento revolucionário vem minando a verdadeira Fé e incentivando fiéis a apoiarem o socialismo vermelho petista, do Obama e por aí vai. Caracterizando a maior dubiedade desse ano, D. Müller, além de várias posturas teológicas modernistas, inacreditavelmente é co-autor de livro de uma das celebridades desse movimento, o Pe. Gutierrez, trabalho descrito pelo próprio prefeito da CDF como "uma crítica cristalina do Capitalismo". (Imagem acima).

Tendências teológicas e litúrgicas já em prática em algumas dioceses e paróquias

Se você ainda não viu na sua diocese e paróquia, vai começar a ver em breve coisas do tipo a seguir:

Eucaristia self-service: para ainda mais dessacralizar a Presença Real de Nosso Senhor na Eucaristia e forçar o fiel católico a rebaixar involuntariamente sua fé para a igualá-la à heresia protestante, que é exatamente negar a Presença Real na Eucaristia.
Equivocada imposição do conceito de sacerdócio dos fiéis I: Leigos "co-celebrantes" e "co-consagradores" eucarísticos. Por isso lutamos pela Missa Tridentina, a Missa de Sempre, definida por um Papa Santo (S. Pio V), impossível de ser profanada com esse tipo de “ideologia litúrgica”.
Equivocada imposição do conceito de sacerdócio dos fiéis II: Leigos se auto-abençoando, exercendo um pseudo "ofício sacerdotal" que confunde e descaracteriza o sacramento de Ordem.

Inoculação de ideologias revolucionárias e mutilação da palavra de Deus
: Conferências com celebridades revolucionárias da TL, tais como Gustavo Gutierrez, o mentor do Arcebispo Müller, Jon Sobrinho, Leonardo Boff e Andres Queiroga dando as "futuras diretrizes diocesanas" para muitas mitras na plateia e mais além.
Propaganda comunista descarada: cartazes bem definidos incentivando católicos para luta de classes marxista e militância revolucionária. Note-se o cartaz à direita em que um sacerdote, com punho fechado, faz um gesto violento, como se estivesse atirando uma granada, sob o slogan: "Já não é mais suficiente rezar". Contrariamente às ideologias da TL, o padre da ilustração é obrigado a usar batina — certamente o único meio encontrado pelo ilustrador para diferenciá-lo de um arruaceiro de rua.

É terrível quando a Pedra da Igreja parece cambalear para o obscuro lado do modernismo. E não é demais perguntar o que a escolha de Müller, poderá ainda representar neste renascimento da Teologia da Libertação e para os novos rumos da Igreja.

fonte: http://www.perfeitadevocao.org/site/Chamadas.php?id=535

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Maria Santíssima na Bíblia.


Uma defesa bíblica de Maria Santíssima

Por Vera Morais  /   29 de outubro de 2012  /   




I. Indicações Bíblicas sobre  Maria Santíssima

a) Maria como a Rainha 

Existe uma palavra aramaica, Gemera que significa “Rainha Mãe”. Tradicionalmente, ao lado do trono do Rei, existe um segundo trono. Muitos afirmariam que o segundo trono pertenceu à esposa do Rei, mas em Israel ele pertencia à mãe do Rei. A gemera era uma posição oficial e que era conhecida por todos (inclusive por Jesus e seus discípulos). Sua função era ser advogada do povo; qualquer pessoa que tinha um pedido ou solicitava uma audiência com o Rei fazia-o através dela. Ela era uma intercessora, apresentando os desejos e interesses do povo para o Rei. Isto não significa que o Rei era inacessível, ou que o povo tinha medo ou era incapaz de falar com ele. Isso meramente significava que o Rei honrava sua mãe e tratava os pedidos dela com especial consideração. Da parte das pessoas do povo, elas se sentiam muito próximos a ela, como se fossem também seus filhos.
Tal função é mencionada em:

* 1Reis 15,13: “Até Maaca, sua avó, depôs da dignidade de rainha-mãe”.
* 2Reis 10,13: “Somos irmãos de Acazias, e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha-mãe”.
* Jeremias 13,18: “Dize ao rei e à rainha-mãe: humilhai-vos, e assentai-vos no chão”.

Seu lugar específico de honra e intercessão é dramaticamente ilustrado em 1Reis 2,13-21:

“Então veio Adonias, filho de Hagite, a Bate-Seba, mãe de Salomão. Perguntou ela: ‘De paz é a tua vinda? ‘. Respondeu ele: ‘É de paz’. E acrescentou: ‘Uma Flavia tenho que dizer-te’. Disse ela: ‘Fala’. Disse ele: ‘Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, ainda que o reino se transferisse e veio a ser de meu irmão; pois foi feito seu pelo Senhor. Agora um só pedido te faz; não mo rejeites’. Ela lhe disse: ‘Fala’. Ele disse: ‘Peço-te que fales ao rei Salomão (pois não to recusará), que me dê por mulher a Abisague, a sunamita’. Respondeu Bate-Seba: ‘Muito bem, eu falarei por ti ao rei’. Quando Bate-Seba foi ter com o rei Salomão, para falar-lhe por Adonias, o rei se levantou a encontrar-se com ela, inclinou-se diante dela, e se assentou no seu trono. Mandou que pusessem um trono para a mãe do rei, e ela se assentou à sua mão direita. Disse ela: ‘Só um pequeno pedido te faço, não mo rejeites’. E o rei lhe disse: ‘Pede, minha mãe, porque não to recusarei’. Disse ela: ‘Dê-se Abisague, a sunamita, por mulher a Adonias, teu irmão’”.

De particular importância são as seguintes observações:

1. Adonias supunha que a rainha-mãe poderia defender seu interesse perante o Rei; ou seja, ele confiava nela.
2. A reação do Rei é notável: ele se levantou para vir ao encontro de sua mãe e prestou-lhe o seu respeito.
3. Um trono foi providenciado para ela; ela se sentou à direita do Rei.
4. Seu poder de intercessão é enfatizado pela repetição da idéia de que o rei “não a recuse”.

O mesmo faz hoje com Maria. Nós (Católicos) acreditamos que ela se aproximará do Rei para defender os nossos interesses. Porém, neste instante, muitos protestantes dirão: “Não podemos chegar até Ele por meio de ninguém; podemos tratar diretamente com Deus”. Sim, podemos e devemos fazê-lo. Porém, duvido que o mesmo protestante que usou esse argumento JAMAIS pediu a um amigo seu para que orasse por ele ou com ele. Pedimos a nossos amigos para que orem conosco ou por nós, não porque achamos que é impossível se aproximar diretamente de Deus, mas porque formamos uma família em Cristo e porque é agradável. Nós nos preocupamos com os outros e pedimos sempre a Deus para que conceda os interesses daqueles que amamos. 

Por que limitar esse cuidado e assistência somente àqueles que estão vivos hoje na terra? São Paulo nos diz que somos rodeados por uma nuvem de testemunhas – será que essas testemunhas não demonstram um mínimo de preocupação para conosco? O Apocalipse nos diz que as preces dos santos elevam-se como incenso perante Deus (Ap 8,4). Por quem estariam orando? Em Tobias, lemos: “Quando tu e Sara fazíeis oração era eu (arcanjo Rafael) quem apresentava as vossas súplicas diante da glória do Senhor e as lia” (Tobias 12,12).

Se pedirmos para nossos irmãos vivos para orarem por nós, poderíamos deixar de fazer o mesmo para aqueles que já se encontram presentes diante de Deus? E se pedimos para aqueles que estão diante de Deus, como poderíamos deixar de pedir a intercessão daquela que é a Mãe do Rei? A Tradição (aquela mesma Tradição – lembre-se disso – que nos deu a Bíblia) nos diz que quando Jesus estava agonizando na cruz, disse certas palavras a seu discípulo [João] que são aplicadas a cada um de nós; tais palavras são:

“Eis aí a tua Mãe…”.



B. Maria como a Arca da Nova Aliança

Este ponto nos dirige diretamente para o dogma da Imaculada Conceição de Maria; entretanto, tratarei mais detalhadamente sobre esse assunto (bem como suas objeções) um pouco mais abaixo.

A Arca da Antiga Aliança abrigava os Dez Mandamentos, que eram a Palavra de Deus. Na Bíblia, São João chama também Jesus de Palavra (=Verbo) de Deus e Maria, por carregá-lo em seu ventre, tornou-se a Arca da Nova Aliança. A Arca da Aliança é santa e pura. Se Maria tivesse o pecado original, ela não poderia ser pura e, conseqüentemente, também não poderia ser a Arca da Nova Aliança. Este conceito é apresentado na Bíblia quando comparamos o Antigo Testamento com o Novo Testamento. Observe estas semelhanças:

Antigo Testamento: quando a Arca da Aliança foi trazida perante o rei Davi – “Temeu Davi ao Senhor naquele disse, e disse: ‘Como virá a mim a Arca do Senhor?’” (2Samuel 6,9).

Novo Testamento: quando Maria foi visitar sua parente Isabel, que estava grávida de João Batista – “De onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?” (Lucas 1,43).

Antigo Testamento: quando o rei Davi dançou de júbilo porque ele estava na presença da Arca, que continha a Palavra de Deus – “Quando a Arca do Senhor entrava na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela. E vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do Senhor, o desprezou no seu coração” (2Samuel 6,16).

Novo Testamento: quando o profeta João Batista saltou de júbilo no ventre de sua mãe, Isabel. Ele fez isto quando ouviu a voz de Maria, que estava grávida de Jesus, o qual também é chamado de Palavra (=Verbo) de Deus – “Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre, e Isabel foi cheia do Espírito Santo” (Lucas 1,41).

Antigo Testamento: os israelitas encheram-se de grande júbilo porque estavam muito próximos da Arca que continha a Palavra de Deus – “Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a Arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas” (2Samuel 6,15).

Novo Testamento: mostra como Isabel e João Batista se encheram de júbilo por estarem na presença de Maria, que carregava a Palavra de Deus – “Exclamou ela [Isabel] em alta voz: ‘Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. Ao chegar-me aos ouvidos a voz da tua saudação a criancinha saltou de alegria no meu ventre’ (Lucas 1,42.44).

Se tudo isto é verdade, que Maria é a Arca da Nova Aliança, então ela é pura e não poderia haver qualquer tipo de pecado em sua alma. O fato de que Maria tenha nascido sem pecado original tem sido um ensinamento muito claro não apenas da Igreja Católica como também dos fundadores do Protestantismo. Apenas recentemente algumas denominações protestantes se afastaram desta doutrina tradicional do Cristianismo.

“É uma doce e piedosa crença esta de que a alma de Maria não possuía o pecado original; assim, sua alma estava completamente purificada do pecado original e embelezada com os dons de Deus, por ter recebido de Deus uma alma pura. Portanto, desde o primeiro momento de sua vida, ela estava livre de todo o pecado” (Martinho Lutero, “Sermão sobre o Dia da Conceição da Mãe de Deus”, 1527).

Não há outro “símbolo” que eu gostaria de discutir antes de falar de Maria no Novo Testamento e tal símbolo é o de Maria como “portão de entrada”. A melhor explicação que vi sobre esse assunto foi postado em uma lista de discussão – embora não me lembre qual, nem o nome de seu autor. Apresento essa explicação logo abaixo, com um mínimo de edição da minha parte, e peço desculpas de não poder dar o devido crédito ao autor, pelo motivo exposto.

Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, ele montava um jumentinho, o qual ainda não havia sido montado por ninguém (Mc 11,2-10). Ele também foi encerrado em uma sepultura nova, a qual também não havia sido usada antes (Jo 19,41). Estas coisas não eram necessárias, mas assim aconteceu – tanto com o jumentinho quanto para a sepultura usados por Cristo, mas jamais usados por qualquer outra pessoa – simplesmente para indicar o quanto especial era Jesus.

No Antigo Testamento também existem símbolos que prefiguram pessoas ou eventos do Novo Testamento. A pessoa ou evento do Novo Testamento que é prefigurada no Antigo é chamada de arquétipo. O arquétipo no Novo Testamento é sempre importante. Adão, por exemplo, é símbolo de Cristo, cf. Rm 5,14.

O profeta Ezequiel refere-se a uma porta que é o símbolo de Maria:

Ezequiel 44,1-3: “Então me fez voltar para o caminho da porta do santuário exterior, que olha para o oriente, a qual estava fechada. Disse-me o Senhor: ‘Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela. Porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela, estará fechada. Quanto ao príncipe, ele ali se assentará como príncipe, para comer o pão diante do Senhor; pelo caminho do vestíbulo da porta entrará, e por esse mesmo caminho sairá”.
Ezequiel 46,8. 12: “Quando entrar o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta… Quando for o príncipe [...], a porta oriental lhe será aberta, [...] então ele sairá e a porta será fechada assim que ele sair”.
O príncipe é o símbolo de Cristo. E a porta prefigura Maria, já que através de seu ventre que Jesus veio ao mundo. Tal passagem demonstrava que a porta estava reservada para o príncipe, prefigurando que o ventre de Maria estava reservado apenas para Jesus. Como no caso do jumentinho e da nova sepultura, como vimos acima, era adequado e oportuno que a graça de Deus guiou Maria a aceitar uma vida de virgindade consagrada, de maneira que sua Virgindade Perpétua é sinal que aponta para a extraordinariedade de Jesus Cristo.


C. Maria como Intercessora

Ainda que todos os cristãos tenham o poder de interceder uns pelos outros, a pureza e santidade do intercessor aumentam o poder da súplica. A Bíblia está repleta de exemplos do Senhor “escutando” as preces dos justos. Eis alguns casos:

Provérbios 15,8: “O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento”.
Provérbios 15,29: “O Senhor está longe dos ímpios, mas escuta a oração dos justos”.
Tiago 5,16-18: “A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra”.
Provérbios 28,9: “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominada”.

1Pedro 3,12: “Pois os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos à sua súplica, mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal”.

Salmo 32,6: “Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão”.
Daniel 9,21-23: “Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me à hora do sacrifício da tarde. Ele me instruiu, e me disse: ‘Daniel, agora vim para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu à ordem, e eu vim, para declará-la a ti, porque és muito amado… ‘”.
2Crônicas 6,29-30: “Toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor, e estendendo as mãos para esta casa, ouve tu dos céus, do assento da tua habitação. Perdoa, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, segundo vires o seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens)”.

Agora, uma vez que a Bíblia demonstra tão claramente que aqueles que são justos ou corretos são ouvidos pelo Senhor, e já que também sabemos que aqueles que se encontram no céu não são impuros nem injustos (caso contrário não teriam como resistir à presença de Deus), então nós podemos afirmar que as preces dos santos têm um poder e eficácia muito maiores do que às daqueles que ainda se encontram sobre esta terra, que ainda caminham na imperfeição.

De acordo com isto, percebemos que as orações intercessoras de Maria, que é a Mãe de Deus e mais pura que qualquer outra pessoa humana, tem um poder ainda mais especial.

II. A Antiga Tradição Cristã a respeito de Maria

“Filho de Deus pelo desejo e poder de Deus, nasceu verdadeiramente de uma Virgem” (S. Inácio de Antioquia, “Carta aos Magnésios”, ~110 dC).
“E novamente, como Isaías havia expressamente previsto que Ele nasceria de uma virgem, ele declarou o seguinte: ‘Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e seu nome será chamado “Deus-conosco”‘. A frase ‘Eis que uma virgem conceberá’ significa certamente que a virgem iria conceber ser ter relacionamento. Se ela tivesse relacionamento com qualquer um que fosse, ela não poderia ser virgem. Mas o poder de Deus, vindo sobre a Virgem, a encobriu, e a induziu a conceber, embora ainda permanecesse Virgem” (S. Justino Mártir, “Primeira Apologia”, 148-155 dC).

“A Virgem Maria mostrou-se obediente ao dizer: “Eis aqui tua serva, Senhor; faça-se em mim conforme a tua palavra”. Entretanto, Eva foi desobediente; mesmo enquanto era virgem, ela não obedeceu. Como ela – que ainda era virgem embora tivesse Adão por marido… – foi desobediente, tornou-se a causa da sua própria morte e também de todo gênero humano; então, também Maria, noiva de um homem, mas, apesar disso, ainda virgem, sendo obediente, se tornou a causa de salvação dela própria e de todo o gênero humano… Assim, o problema da desobediência de Eva foi eliminado pela obediência de Maria. O que a virgem Eva causou em sua incredulidade, a Virgem Maria eliminou através da sua fé” (S. Ireneu, “Contra as Heresias”, 180-199 dC).

“A Virgem Maria, tendo sido obediente à palavra de Deus, recebeu de um anjo a alegre notícia de que iria dar à luz ao próprio Deus” (S. Ireneu de Lião, “Contra as Heresias V,19,1″, 189 aD).
“Apesar de permanecer virgem enquanto carregava um filho em seu ventre, a serva e obra da sabedoria divina tornou-se a Mãe de Deus” (Efraim o Sírio, “Canções de Louvor 1,20″, 351 aD).
“O Verbo gerado do Pai do céu, inexpressavelmente, inexplicavelmente, incompreensivelmente e maneira de eterna, nasceu há tempos atrás da Virgem Maria, a Mãe de Deus” (S. Atanásio, “A Encarnação do Verbo de Deus 8″, 365 dC).

“Se alguém disser que a Santa Maria não é a Mãe de Deus, ele está em divergência com Deus. Se alguém declarar que Cristo passou pela Virgem como se passasse por um canal, e que não se desenvolveu divina e humanamente nela – divina porque não houve a participação de um homem, e humanamente segundo a lei da gestação – tal pessoa é também herege” (S. Gregório de Nanzianzo, “Carta ao Sacerdote Cledônio”, 382 dC).

“Ajuda-nos a compreender os termos “primogênito” e “unigênito” quando o Evangelista diz que Maria permaneceu Virgem “até que deu à luz ao seu filho primogênito” [Mt 1,25]. Nada fez Maria, que é honrada e louvada acima de todas as outras: não se relacionou com ninguém, nem jamais foi Mãe de qualquer outro filho; mas, mesmo após o nascimento do seu filho [único], ela permaneceu sempre e para sempre uma virgem imaculada” (Dídimo o Cego, “A Trindade 3,4″, 386 dC).

“Entre todas as mulheres, Maria é a única a ser, ao mesmo tempo, Virgem e Mãe, não somente segundo o Espírito, mas também pelo corpo. Ela é mãe conforme o Espírito, não d’Aquele que é nossa Cabeça, isto é, do Salvador do qual ela nasceu, espiritualmente. Pois todos os que nele creram – e nesse número ela mesma se encontra – são chamado, com razão, “filhos do Esposo” [Mt 9,15]. Mas, certamente, ela é a mãe de seus membros, segundo o Espírito, pois cooperou com seu amor para que nascessem os fiéis na Igreja – os membros daquela divina Cabeça – da qual ela mesma é, corporalmente, a verdadeira mãe” (S. Agostinho, “A Virgindade Consagrada 6,6″, 401 dC).

“Entretanto, quando eles perguntaram: ‘Maria é a mãe de um homem ou a Mãe de Deus?’, nós redundemos: ‘De ambos’. O primeiro pela natureza do que ocorreu e o segundo pela relação. Mãe de um homem porque era ser humano que estava e que saiu do ventre de Maria; e Mãe de Deus porque o homem que nasceu era o próprio Deus” (Teodoro de Mopsuéstia, “A Encarnação 15″, 405 dC).

“Agora, herético, você dirá (qualquer um de vocês que negar que Deus nasceu da Virgem) que Maria, a Mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, não pode ser chamada de Mãe de Deus, mas somente de Mãe de Cristo e não de Deus, porque nenhuma mulher – afirmará você – pode dar à luz a alguém mais velho do que ela própria. A respeito deste estúpido argumento [...] deixe-nos provar por testemunhos divinos de que tanto Cristo é Deus como Maria é a Mãe de Deus” (João Cassiano, “Sobre a Encarnação de Cristo contra Nestório 2,2″, 429 dC).

“O próprio Verbo, vindo por sua vontade à Bem-Aventurada Virgem, assumiu para si o seu próprio templo da substância da Virgem e saindo dela, fez-se completamente homem de modo que todos pudessem vê-lo externamente, mas sendo verdadeiramente Deus internamente. Portanto, Ele preservou sua Mãe virgem mesmo depois dela ter dado à luz” (S. Cirilo de Alexandria, “Contra aqueles que não desejam professar que a Santa Virgem é a Mãe de Deus 4″, 430 dC).

“Assim como os marinheiros são guiados ao porto por uma estrela, também os Cristãos são guiados ao céu por Maria” (S. Tomás de Aquino).

Também os “reformadores” [protestantes] foram fiéis defensores de Maria:

“Creio firmemente que Maria, conforme as palavras do Evangelho que afirmam que de uma Virgem nos nasceria o Filho de Deus, permaneceu sempre pura e intacta Virgem durante e depois do nascimento de seu Filho” (Ulrich Zwinglio, citado em “Corpus Reformatorum” v.1, p.424).
“Ele, Cristo, nosso Salvador, era o fruto real e natural do ventre virginal de Maria… Isto aconteceu sem a participação de qualquer homem e ela permaneceu virgem mesmo depois disso” (Martinho Lutero, “Sermões sobre João”, cap.1 a4, 1537-39 dC).
“[Maria é a] maior e a mais nobre jóia da Cristandade logo após Cristo… Ela é nobre, sábia e santamente personificada. Jamais conseguiremos honrá-la suficientemente” (Martinho Lutero, “Sermão do Natal de 1531″).

“É uma doce e piedosa crença esta que diz que a alma de Maria não possuía pecado original; esta de que, quando ela recebeu sua alma, ela também foi purificada do pecado original e adornada com os dons de Deus, recebendo de Deusuma alma pura. Assim, desde o primeiro momento de sua vida, ela estava livre de todo pecado” (Martinho Lutero, “Sermão sobre o Dia da Conceição da Mãe de Deus de 1527″).

“Não se pode negar que Deus escolheu e destinou Maria para ser a Mãe de Seu Filho, garantindo-lhe a mais alta honra. Isabel chama Maria de “Mãe do Senhor” porque a unidade da pessoa nas duas naturezas de Cristo era tal que ela poderia ter dito que o homem mortal gerado no ventre de Maria era, ao mesmo tempo, o Deus eterno” (João Calvino, citado em “Corpus Reformatorum” v.45, p.348).

III. A Virgindade Perpétua de Maria


Todos os cristãos crêem que Maria era virgem quando deu à luz a Jesus. “Mas Maria disse ao Anjo: ‘Como pode ser isso se não conheço varão? ‘ E o Anjo lhe respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te encobrirá. Então a criança que irá nascer será chamada santa, o Filho de Deus’” (Lucas 1,34-35).

Quando José ficou sabendo que Maria estava grávida, ele já era noivo dela, embora ainda não vivessem juntos. Ele quis romper o compromisso, pois sabia que aquela criança não era sua.

“Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo” (Mateus 1,20).

Tudo isto foi previsto no Antigo Testamento e aconteceu para que se cumprissem às profecias dadas por Deus ao povo judeu: “Pois sabei que o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem concebeu e dará à luz um filho e por-lhe-á o nome de Emanuel” (Isaías 7,14).

O ensinamento da Bíblia sobre esta matéria é tão claro que todas as denominações cristãs concordam sobre a sua interpretação.

Os católicos crêem que Maria permaneceu virgem e não teve outros filhos. Algumas denominações, porém, afirmam que Maria teve outros filhos. Elas dizem isto visto que a Bíblia às vezes menciona os “irmãos do Senhor”. Mas, nos tempos bíblicos, todos os membros da família, inclusive primos, eram considerados “irmãos”. E também vemos que, na Bíblia, o termo “irmão” é várias vezes usado para se referir a pessoas que não são irmãos no mesmo sentido em que entendemos a palavra hoje.

Eis alguns exemplos bíblicos:

Gênese 14,14: “Quando Abrão soube que seu IRMÃO fora levado prisioneiro, fez sair seus aliados, seus familiares, em número de trezentos e dezoito, e deu perseguição até Dã”.
O “irmão” em questão nesta passagem é Lot. Mas, era Lot irmão de Abrão? Não. Ele era o filho de Arão, irmão falecido de Abrão (v. Gênese 11,26-28). Portanto, Lot era sobrinho de Abrão.
Gênese 29,15: “Então Labão disse a Jacó: ‘Por seres meu IRMÃO, irás servir-me de graça? Indica-me qual deve ser teu salário”.

Acaso era Labão irmão de Jacó? Não, ele era seu tio.

A explicação, então, é simples: não existe palavra hebraica ou aramaica para “parente”. Os escritores teriam assim que usar os termos “irmão” ou “irmã”, ou escrever “o filho da irmã do meu pai”. É evidente que preferiam usar a palavra “irmão”.
Assim você vê que, em termos bíblicos, “irmão”, “irmã” e “irmãos” podem significa parentes próximos, parentes de sangue ou até mesmo amigos íntimos como, por exemplo:

1Reis 9,13: “Ele disse: ‘Que cidades são estas que me deste, meu irmão? ‘ E deu-lhes o nome de ‘terra de Cabul’, que persiste até hoje”.
2Samuel 1,26: “Tenho o coração apertado por tua causa, meu irmão Jônatas. Tu eras imensamente querido, a tua amizade me era mais cara do que o amor das mulheres”.

Também pode significar um aliado:

* Amós 1,9: “Assim falou Javé: ‘Pelos três crimes de Tiro, pelos quatro, não o revogarei! Porque entregaram populações inteiras de cativos a Edom e não se lembraram da aliança de irmãos’”.

A Bíblia menciona uma mulher que não teve filhos até “o tempo de sua morte” (v. 2Samuel 6,23). Será, então, que produziu descendentes após sua morte? (;)

Uma pesquisa cuidadosa no Novo Testamento nos mostrará que realmente existe um pecado muito grande se dissermos que Maria teve outros filhos:

Quando Jesus foi encontrado no templo, com a idade de 12 anos (Lucas 2,41-51), não se menciona a existência de outros filhos, embora toda a família tivesse peregrinado junto. O povo de Nazaré refere-se a Jesus como “o filho de Maria” (Marcos 6,3) e não como “um dos filhos de Maria”. A expressão grega implica que Ele era seu único filho. Na verdade, ninguém nos Evangelhos é chamado de filho de Maria, ainda quando são chamados de “irmãos do Senhor”.

Existe ainda um outro ponto que requer uma compreensão da antiga cultura oriental. Em tal cultura, o termo “irmão” era usado para se referir aos mais velhos – parentes com mais idade cuja função era dar conselhos aos mais novos. Em João 7,3-4, encontramos os “irmãos” de Jesus aconselhando-o a deixar a Galiléia e ir para Judéia, para que seus discípulos pudessem ver as suas obras. Se os “irmãos” forem compreendidos neste sentido, conforme a cultura oriental, eles certamente seriam mais velhos que Jesus, o que elimina de vez a possibilidade de serem seus irmãos de fato, já que todos nós sabemos que Jesus era o filho primogênito de Maria.

Finalmente, devemos considerar o que aconteceu aos pés da Cruz (João 19,26-27). Se Tiago, José, Simão e Judas fossem mesmo irmãos de Jesus, porque Jesus fez vistas grossas a esse fato e confiou Sua mãe ao Seu discípulo João? O Evangelhos nos diz que “a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa”. Por que ela iria para a casa de um discípulo se ela tinha pelo menos mais quatro filhos?

IV. Maria, a Mãe de Deus.

O fato de que Maria é a Mãe de Deus é meramente lógico:

Uma mulher que dá à luz a um filho é a mãe desse filho +
Maria deu à luz a Jesus = Maria é a Mãe de Jesus

Maria é a mãe de Jesus+Jesus é Deus (é uma Pessoa Divina – 2ª Pessoa da Santíssima Trindade) =Maria é a Mãe de Deus

Ou, simplesmente, podemos ler na Bíblia:

Lucas 1,42-43: “Com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? ‘“.

Agora, mais um pouco de lógica:

Maria é “a mãe do meu Senhor” +O Senhor é Deus=Maria é “a Mãe do meu Deus”

Para contradizer esta verdade é necessário afirmar que Jesus não é Deus ou dizer que Maria não deu à luz a Jesus.

Algumas denominações protestantes evitam chamar Maria de Mãe de Deus porque eles acham que isso a coloca no mesmo nível de Deus [como se ela fosse uma deusa]. Ao invés, eles preferem dizer que ela era a mãe do “homem Jesus Cristo”. Isto, porém, trai a verdade e coloca a teologia protestante num dualismo previsível. Cristo Jesus é UMA pessoa e não duas. Ele é UMA pessoa que possui duas naturezas: é inteiramente humano e inteiramente divino. As duas naturezas, contudo, são unidas em UMA só Pessoa. Podemos dizer que as nossas mães são mães da nossa “natureza”? Não, mas simplesmente dizemos que elas são nossas mães – de nós, como pessoas. Eu não estou dizendo que Maria gerou ou deu vida à natureza divina de nosso Senhor, uma vez que ele é UMA Pessoa e não duas. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade “se fez carne” – isto é o que chamamos de “encarnação” (do latim caro que significa carne). De onde ele obteve a carne? Se Jesus é Deus e Maria é Sua mãe, como é logicamente possível dizer que Maria não é a Mãe de Deus?


Nenhum desses que desprezam a Santíssima Virgem Maria entrará no Reino de DEUS, por negar a DEUS a escolha que ELE fez para vir a este mundo: A Santíssima Virgem Maria, Imaculada Conceição.

Salve Maria!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Depressão espiritual: mal da sociedade atual.


Como combater a preguiça espiritual



O amor desordenado de nós mesmos leva à morte, como diz o Senhor: “O que ama (desordenadamente) a sua vida perdê-la-á; e quem aborrece (ou mortifica) a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna” (João 12, 25). Desse desordenado amor, raiz de todos os pecados, nascem as três concupiscências de que fala São João (I João 2, 16) quando diz: “Porque tudo o que há no mundo é concupiscência da carne, e concupiscência dos olhos, e soberba da vida; e isto não vem do Pai, mas do mundo”.

Observa Santo Tomás que os pecados carnais são mais vergonhosos que os espirituais porque nos rebaixam ao nível do animal; contudo, os espirituais, os únicos que se compartilham com o demônio, são mais graves, porque vão diretamente contra Deus e nos afastam dele. A concupiscência da carne é o desejo desordenado do que é ou parece útil à conservação do indivíduo ou da espécie, e deste amor sensual provêm a gula e a luxúria. A concupiscência dos olhos é o desejo desordenado do que agrada a vista, o luxo, as riquezas, o dinheiro que nos proporciona os bens terrenos; dela nasce a avareza. A soberba da vida é o desordenado amor da própria excelência e de tudo aquilo que pode ressaltá-la; quem se deixa levar pela soberba, erige-se a si em seu próprio deus, a exemplo de Lúcifer. Daí se vê a importância da humildade, que é virtude capital, tanto quanto o orgulho é fonte de todo pecado. São Gregório e Santo Tomás ensinam que a soberba é mais que um pecado capital: é a raiz da qual procedem mormente quatro pecados capitais: vaidade, preguiça espiritual, inveja e ira. A vaidade é o amor desordenado de louvores e de honras; a preguiça espiritual se entristece pensando no trabalho requerido para santificar-se; a ira, quando não é uma indignação justificada e sim um pecado, é um movimento desordenado da alma que nos inclina a rechaçar violentamente o que nos desagrada, de onde se seguem as disputas, injúrias e vociferações. Estes pecados capitais, sobretudo a preguiça espiritual, a inveja e a ira, engendram tristezas amargas que afligem a alma e são totalmente contrários à paz espiritual e ao contentamento, ambos frutos da caridade. Não deve o homem apenas contentar-se em moderar tais germes de morte, senão também mortificá-los. A prática generosa da mortificação dispõe a alma para outra purificação mais profunda que Deus mesmo realiza, com o fim de destruir completamente os germes de morte que ainda subsistam em nossa sensibilidade e faculdades superiores.

A maneira de evitar a soberba é pensar com freqüência nas humilhações do Salvador e pedir a Deus a virtude da humildade. Para reprimir a inveja, temos de rogar pelo próximo, desejando-lhe o mesmo bem que para nós desejamos. Aprendamos igualmente a reprimir os movimentos da ira, afastando-nos dos objetos que a provocam, trabalhando e falando com doçura. Esta mortificação é absolutamente indispensável. Pensemos que temos que salvar nossa alma e que ao nosso redor há muito bem a se fazer, sobretudo na ordem espiritual. Não esqueçamos que devemos trabalhar pelo bem eterno dos demais e empregar, para consegui-lo, os meios que o Salvador nos ensinou: a morte progressiva do pecado, mediante o progresso nas virtudes e principalmente no amor de Deus.
    
(Trecho do livro "As três idades da vida interior".  Tradução: Permanência)





C.44.8 Oração como combate - fonte: Catecismo da Igreja Católica


§2612 Em Jesus, "o Reino de Deus está próximo" (Mc 1,15) e convoca à conversão e à fé, como também, à vigilância. Na oração, o discípulo vigia atento Aquele que É e que Vem na memória de sua primeira Vinda na humildade da carne e na esperança de sua segunda Vinda na Glória. Em comunhão com o Mestre a oração dos discípulos é um combate, e é vigiando na prece que não se cai em tentação.

§2725 A oração é um dom da graça e uma resposta decidida de nossa parte. Supõe sempre um esforço. Os grandes orantes da Antiga Aliança antes de Cristo, como também a Mãe de Deus e os santos com Ele, nos ensinam: a oração é um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e contra os embustes do Tentador, que tudo faz para desviar o homem da oração, da união com seu Deus. Reza-se como se vive, porque se vive como se reza. Se não quisermos habitualmente agir segundo o Espírito de Cristo, também não poderemos habitualmente rezar em seu Nome. O "combate espiritual" da vida nova do cristão é inseparável do combate da oração.

§2726 No combate da oração, devemos enfrentar, em nós mesmos e à nossa volta, concepções errôneas da oração. Algumas vêem nela uma simples operação psicológica; outras, um esforço de concentração para se chegar ao vazio mental. Algumas a codificam em atitudes e palavras rituais. No inconsciente de muitos cristãos, rezar é uma ocupação incompatível com tudo o que eles devem fazer: não têm tempo. Os que procuram a Deus pela oração desanimam depressa, porque ignoram que a oração também procede do Espírito Santo e não apenas deles.

§2727 Devemos também enfrentar mentalidades "deste mundo" que nos contaminam se não formos vigilantes, por exemplo: a afirmação de que o verdadeiro seria apenas o que é verificado pela razão e pela ciência (rezar, pelo contrário, é um mistério que ultrapassa nossa consciência e nosso inconsciente); os valores de produção e rendimento (a oração, sendo improdutiva, é inútil); o sensualismo e o bem-estar material, considerados como critério da verdade, do bem e da beleza (a oração, porém, "amor da Beleza" [filocalia, é enamorada da glória do Deus vivo e verdadeiro); em reação contra o ativismo, a oração é apresentada como fuga do mundo (a oração cristã, no entanto, não é um sair da história nem está divorciada da vida).

§2729 A dificuldade comum de nossa oração é a distração. Esta pode referir-se às palavras e ao seu sentido, na oração vocal. Pode, porém, referir-se mais profundamente àquele a quem oramos, na oração vocal (1itúrgica ou pessoal), na meditação e na oração mental. Perseguir obsessivamente as distrações seria cair em suas armadilhas, já que e suficiente o voltar ao nosso coração: uma distração nos revela aquilo a que estamos amarrados, e essa tomada de consciência humilde diante do Senhor deve despertar nosso amor preferencial por Ele, oferecendo-lhe resolutamente nosso coração, para que Ele o purifique. Aí se situa o combate: a escolha do Senhor a quem servir.

§2733 Outra tentação, cuja porta é aberta pela presunção, é a acídia (chamada também "preguiça"). Os Padres espirituais entendem esta palavra como uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração. "O espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26,). Quanto mais alto se sobe, tanto maior a queda. O desânimo doloroso é o inverso da presunção. Quem é humilde não se surpreende com sua miséria Passa então a ter mais confiança, a perseverar na constância.

§2734 A confiança filial é experimentada - e se prova - na tribulação. A dificuldade principal se refere à oração de súplica por si ou pelos outros, na intercessão. Alguns deixam até de orar porque, pensam eles, seu pedido não é ouvido. Aqui surgem duas questões: por que pensamos que nosso pedido não foi ouvido? De que maneira é atendida, ou é "eficaz", nossa oração?

§2735 Um fato deveria provocar admiração em nós. Quando louva-mos a Deus ou lhe damos graças pelos benefícios em geral, pouco nos preocupamos em saber se nossa oração lhe é agradável. Em compensação, temos a pretensão de ver o resultado de nosso pedido. Qual é, pois, a imagem de Deus que nos motiva à oração? Um meio a utilizar ou o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo?

§2736 Estamos acaso convencidos de que "nem sabemos o que convém pedir" (Rm 8,26)? Pedimos a Deus "os bens convenientes"? Nosso Pai sabe do que precisamos, antes de lho pedirmos, mas espera nosso pedido porque a dignidade de seus filhos está precisamente em sua liberdade. Mas é preciso rezar com seu Espírito de liberdade para poder conhecer na verdade o seu desejo.

§2737 "Não possuís porque não pedis. Pedis, mas não recebeis, porque pedis mal, com o fim de gastardes nos vossos prazeres" (Tg 4,2-3). Se pedimos com um coração dividido, "adúltero" Deus não nos pode ouvir, porque deseja nosso bem, nossa vida. "Ou julgais que é em vão que a Escritura diz: Ele reclama com ciúme o espírito que pôs dentro de nós (Tg 4,5)?" Nosso Deus é "ciumento" de nós, o que é o sinal da verdade de seu amor. Entremos no desejo de seu Espírito e seremos ouvidos:

Não te aflijas se não recebes imediatamente de Deus o que lhe pedes: pois Ele quer fazer-te um bem ainda maior por tua perseverança em permanecer com Ele na oração. Ele quer que nosso desejo seja provado na oração. Assim Ele nos prepara para receber aquilo que Ele está pronto a nos dar.




Pense nisso!



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A idolatria sexual na mídia: desligue-se da TV



Pornografia disfarçada de um comportamento natural. Mera exposição do corpo para cativar um audiência. O corpo passou a ser tratado como produto. A mulher está se desvalorizando,digo as que fazem parte desse time, mostrando a sua nudez. Isso é uma ofensa à sensibilidade, à moral, à ética e aos princípios familiares.

O país acaba se vendendo para o exterior como lugar de prostituição. A pornografia é uma matéria muito atraente para vender, pois, ela é muito barata de ser produzida, porque ela tem mercado consumidor enorme. Ela atua na imperfeição da nossa sociedade. A pornografia é para satisfação da nossa vida sexual, uma imperfeição do nosso modo de estar no mundo.

A classe artística se prostituiu por causa de seus donos, os grandes empresários. Agora é claro tem que entender também, que são contratadas pessoas de péssima orientação moral, que executam essa pornografia disfarçada. A pornografia disfarçada leva realmente a gente à televisão, mas a ausência dela levará ainda mais. Temos sido vítimas desse apelo doentio. Quando você atende a um apelo doentio, você causa um prazer curto, se o telespectador quer a pornografia e você dá, você tem que dar de novo.

Porque a televisão não oferece uma Obra de Arte, que estaria por sua vez contribuindo por uma formação de uma sociedade melhor?

A pornografia nos distrai de um trabalho intelectual e cria um apelo à sensualidade. Existe uma opressão muito forte contra a mulher e um dos modos dessa opressão é que a mulher tem que atender ao interesse sexual masculino, e uma das formas de atender, é essa pornografia disfarçada e diluída nas dançarinas de programas de auditório, concurso de miss de futebol. Os pretextos são todos para botar uma bunda na cara do expectador para que o marido fique na sala, isso é constrangedor.

A pornografia provoca uma excitação sexual, pois bem, a excitação sexual é uma coisa íntima. Você não quer ficar excitado sexualmente em família. A televisão obriga a família e a pessoa a compartilhar a provocação sexual. Você está com pessoas que você não quer compartilhar aquilo. Agora a pessoa está em casa vendo um programa, não tem como se defender, ninguém tem como se defender. A pornografia te convida e é algo muito primitivo seu, você não tem como evitar, diante da nudez todos paramos para olhar.

Trecho retirado da entrevista do ator Pedro Cardozo ao Programa SEM CENSURA.

Observação: postei essa matéria para as pessoas terem o real sentido do que hoje é a televisão dito "aberta", através da ótica de uma pessoa que não é ligada diretamente a religião. Ou seja, é a opinião de um 'mundano'.



JESUS nas mensagens da A Palavra Viva de DEUS nos alerta: o diabo entra na sua casa através desse aparelho infernal.




Mensagem recebida pelo Confidente Católico Bento da Conceição – Taquaras – Balneário Camboriú – Santa Catarina – Brasil
Informações fone/fax: (0xx47) 3367-7110 ou 3360-7167 ou 9118-2838 ou www.palavravivadedeus.com.br
A família
16/01/06

A base de uma boa vivência, entre a família, é quase nada, enquanto que a discórdia fica mais fácil, porque assim cada um manda no seu nariz. Então, como encontrar uma verdadeira família unida?
Os filhos acham que já sabem de tudo. Os pais, que não tomaram a rédea para educá-los, foram fracos. O próprio estudo é o que mais faz parte do abandono do lar, que deveriam zelar, pelo que lhes pertence, a família, a qual é raríssimo encontrar hoje em dia unida. A mãe não manda mais na filha, e o filho não aceita mais os conselhos dos pais, que já dizem: ‘Cansei de explicar como se deve fazer. Não tenho mais autoridade dentro do que me pertence.’ E, às vezes, ainda põe a culpa em Deus, dizendo: ‘Onde está o Senhor? Por que não vem nos ajudar?’ Esta é a maneira mais fácil de se dizer: ‘Por que não nos ajuda?’
Filhos! Estou bem perto de vocês, esperando que Me dêem ouvidos, mas os prazeres deste mundo são melhores. Quero te ajudar. Mas, se te peço: Comporta-te, para chegares perto de Mim, só ouço: ‘Será que assim como estou não está bom?’ E Eu te digo: Todas as pessoas que vêm Me desobedecendo, vão ficando para trás. Por uns momentos cuido destes poucos rebanhos que vêm Me obedecendo, para não mais se misturarem com a sujeira que Me causa tristeza e que por um momento causa-Me vergonha, por ver tanta maldade, tanto desrespeito. E isto ainda é apenas o começo dos males que estão para vir. Mas, a família unida, que não se preocupe, pelo que está acontecendo de escândalo. Só não devem é dar ouvidos a estas pessoas. Continuem crendo em Mim, e basta. Sei o que estou fazendo. O que é Meu jamais cairá por terra, mas o restante está se perdendo. O vilão disto tudo está sendo como um cachorro louco; uma hora quer muito barulho, outra hora quer ver muita droga, para deixar todos enfurecidos, e para que o sexo seja comum, porque não há mais razão de se resguardarem; tudo é livre e normal. Vejo os próprios animais dando-Me muito mais respeito do que os homens e mulheres. O corpo é para a alma, e ele sem ela não serve para nada. Então vai-se o corpo, e junto a alma, para um fim que não terá mais volta.
Eu estou sendo um Pai que quero repartir tudo o que Me pertence, mas estou vendo que poucos serão herdeiros. E este tempo já está sendo o fim de todas as coisas: fim da miséria humana; fim de todas as impurezas; fim da sem-vergonhice; fim da discórdia; e fim do pecado da carne.


Jesus