quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vatileaks - o cerco está se fechando


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O desaparecimento da adolescente Emanuela Orlandi, ocorrido há quase três décadas, está obrigando a Itália a desenterrar a incômoda relação entre o crime organizado e a Santa Sé.
O desenrolar desse novelo promíscuo começou, na semana passada, com a exumação do corpo de Enrico ‘Renatino’ De Pedis, ex-capo da Magliana, enterrado “com honras de benfeitor dos pobres” na Basílica de Santo Apolinário, ao lado de papas e cardeais. A retirada do cadáver da sacrossanta sepultura vem no bojo da investigação da polícia e do Ministério Público da Itália sobre o paradeiro de Emanuela.
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Em 22 de junho de 1983, Emanuela, então com 15 anos, desapareceu após sair de uma aula de música, na praça Navona, a poucos metros da igreja que abrigaria anos depois os restos mortais de Enrico De Pedis – assassinado a tiros em 1990, em uma emboscada. O terceiro protagonista dessa história, o arcebispo Marcinkus, foi o pivô do maior escândalo financeiro do Vaticano: a quebra do banco Ambrosiano, então maior entidade privada do país, no início dos anos 1980. À época, o religioso presidia o Instituto para as Obras da Religião (IOR), o chamado Banco do Vaticano, que possuía 16% do capital do Ambrosiano. A Justiça italiana descobriu um complexo esquema de corrupção, que incluía pagamentos ilegais e desvio dos fundos para enriquecimento particular. Há provas, ainda, de que a Magliana injetava dinheiro no banco controlado pela Igreja Católica. Marcinkus foi afastado de Roma e morreu no ostracismo em Phoenix (EUA).

A trama que liga os destinos da adolescente, do mafioso e do cardeal começou a ser desvendada somente em julho de 2005, por meio de um telefonema anônimo ao programa de TV RAI-3 “Chi l’ha visto?” (Quem a viu?): “Se quer saber mais sobre Emanuela, olhe no túmulo de De Pedis...”, dizia a voz masculina, nunca identificada. Para espanto geral, a polícia descobriu que o criminoso estava enterrado na Basílica de Santo Apolinário. Um documento oficial do Vaticano afirmava que o criminoso, responsável por diversos assassinatos, realizou “contribuições particulares para jovens, interessado, sobretudo, em sua formação cristã e humana”. Descobriu-se também que ele pagou pela sepultura um milhão de liras (450 mil euros) ao cardeal Ugo Poletti, então vigário-geral de Roma.
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Começou-se então a se especular que os restos mortais da adolescente estavam escondidos junto à cripta do criminoso. Só agora, porém, anos depois do depoimento de Sabrina, o Ministério Público italiano conseguiu a autorização para abrir a sepultura. A identificação foi confirmada, por meio da verificação das impressões digitais, graças ao alto nível de preservação do cadáver, guardado em três caixões de zinco, cobre e madeira, e envolto em um sarcófago de mármore.

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fonte: Isto É _ Edição:  2219 |  18.Mai.2012




Reparem no que o apresentador nos diz a partir dos 3:00 minutos do vídeo:


" Aqui teremos alguns pontos que me chamaram a atenção.
# Temos 2 cadáveres em uma tumba clandestina no território do Vaticano.
# Donde o governo do Vaticano, o governo que encabeça Bento XVI, não permitiu por anos que se abrisse essa tumba. Não é verdade?!
# E posteriormente, bem, esse chefe do exorcismo, representante do Vaticano, confirmando que ai havia festas sexuais, onde iam inclusive, possivelmente corpo diplomático.
# Como podemos enfrentar essas provas contundentes????

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fonte: http://www.publico.pt/


Jornais italianos apontam para uma vasta rede de informadores anónimos envolvidos no caso “Vatileaks”.

Um cardeal figura entre as “toupeiras” que estão na origem da fuga de documentos secretos da Santa Sé e terá orientado Paolo Gabriele, o mordomo do Papa que foi preso na passada quarta-feira. Este não será mais do que um mero executante numa conspiração bem mais ampla. Estas são as pistas mais recentes lançadas ontem na imprensa italiana sobre o caso que está a abalar o Vaticano e que já recebeu o nome de “Vatileaks”.

“Um cardeal guiou o corvo”, titulou o diário de Roma Il Messaggero, referindo o nome pelo qual se têm designado os informadores anónimos. O Corriere della Sera, de Milão, fez manchete com o título “Um cardeal entre os corvos”. Segundo os media, poderá tratar-se de um cardeal italiano.

A polícia do Vaticano prendeu Gabriele e encontrou documentos confidenciais na sua casa, um mês depois da criação de uma comissão de inquérito encarregue de elucidar o caso de fugas que sacode a Santa Sé desde Janeiro. O mordomo não terá agido só, facto que é comentado desde sexta-feira, quando se conheceu a sua detenção. Vários meios de comunicação vão mesmo ao ponto de afirmar que duas dezenas de pessoas poderão ter passado documentos para o exterior do Vaticano.

Um livro do jornalista Gianluigi Nuzzi, publicado há uma semana em Itália, contém um número sem precedentes de documentos confidenciais que ilustram diferentes debates internos, por exemplo sobre a situação fiscal da Igreja e diversos escândalos. Os documentos não divulgam grandes surpresas, mas revelam o veneno e os rancores entre diversos cardeais, cada um deles reafirmando a sua lealdade ao Papa Bento XVI.






O cerco está se fechando...






Despertai povo de DEUS----!!!
http://ceifadorpvd.blogspot.com.br/2012/10/mensagem-de-jesus-no-dia-08102012.html


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