O porcentual surpreendeu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que ouviram 800 jovens. "Estudos anteriores em regiões metropolitanas indicavam taxas menores, em torno de 50%", afirma Ana Luiza Borges, professora da Escola de Enfermagem e coordenadora do trabalho apresentado na Conferência Internacional de Planejamento Familiar, na semana passada na Etiópia.
Feito em Arujá em 2011, o trabalho entrevistou alunos entre 15 e 19 anos e seus resultados podem, segundo os pesquisadores, ser estendidos à Região Metropolitana. Do total, 307 jovens disseram ter vida sexual ativa. Entre os alunos de escolas públicas, 57,9% disseram ter usado a pílula e 57% dos estudantes das particulares também já recorreram ao método.
O medo de engravidar e "decepcionar a família" levou Bárbara a ir com uma amiga a uma farmácia em busca do medicamento. "Sempre tinha ouvido que essa pílula causava vários efeitos colaterais, mas não senti nada de diferente quando tomei. Por isso, acho que acabei relaxando. Se na primeira vez usei por desespero, a partir da segunda, virou comodismo", diz ela, que tomou o remédio por quatro meses seguidos.
A maioria fez como Bárbara e comprou o produto nas farmácias: 74,6%. Apenas 6,8% obtiveram os contraceptivos em posto de saúde. A pílula é acessível e custa em torno de R$ 12. Para a professora, o comportamento tem um lado positivo: "Jovens conseguem tomar medidas para evitar gravidez indesejada", diz.
Carnaval - aborto - pílula do dia seguinte:
São muitas alminhas abortadas por uma sociedade que busca o prazer acima de qualquer lei ou moral.
Misericórdia meu DEUS, fico imaginando quantas crianças são assassinadas por R$12,00 reais... Crime que branda ao Céus.
Nada ficará impune no dia do julgamento - eles se esqueceram que o que o coração não vê... DEUS está vendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário