quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Adolescentes: o elo mais fraco


O adolescente brasileiro está mais pobre e permanece exposto a casos de violência em nível preocupante, diz o relatório da Situação da Adolescência Brasileira do Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef, divulgado nesta quarta-feira (30) (veja íntegra do
documento).

Dos 21 milhões de adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos, 38% - cerca de 7,9 milhões -
vivem em situação de pobreza, em famílias com renda inferior a meio salário mínimo per
capita por mês (R$ 272,5 considerando o salário mínimo atual). Os casos considerados mais
graves estão entre os 3,7 milhões de adolescentes dessa mesma faixa de idade, o
correspondente a 17,6% da população adolescente, que vivem na extrema pobreza, em
famílias com até 1/4 do salário mínimo per capita por mês (R$ 136,25).

Os dados do Unicef mostram que a participação de adolescentes na faixa mais
pobre da população aumentou. De 2004 a 2009, o número de adolescentes na extrema
pobreza passou de 16,3% para 17,6%, em descompasso com a crescente redução da
pobreza no país.


Homicídio

 A cada 100 mil adolescentes, 43,2 deles morrem por homicídio.


Cor da pele e gênero

As condições de vida do adolescente se agravam quando são destacadas por cor da
pele. Segundo o relatório, um adolescente negro tem 3,7 vezes mais risco de ser
assassinado em comparação com adolescentes brancos. A mesma lógica se
aplica entre adolescentes indígenas em casos de analfabetismo: as chances são três vezes
maiores do que a dos adolescentes em geral.
As distorções por gênero também merecem atenção, de acordo com o Unicef. Existem 10
casos de meninas infectadas por HIV para cada 8 de meninos. São os meninos, contudo,
que apresentam a maior taxa de analfabetismo: 68,4% não sabem ler e escrever.

Regiões

Conforme o relatório, a situação de pobreza é maior na Amazônia, que concentra 38% dos
adolescentes pobres no país. Já o semi-árido lidera nos índices de distorção idade-série, com 35,9%. Entre os grandes centros urbanos, o destaque é São Paulo, com média de 10,7
homicídios de adolescentes entre 10 e 19 anos para cada grupo de 100 mil adolescentes

fonte: G1.globo.com/Brasil - 30/11/2011 



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Criança & Adolescentes no mundo - Dados gerais:



Cerca de 2,8 bilhões de pessoas sobrevivem hoje com menos de US$ 2 por dia,161

das quais quase 50% são crianças. No entanto, a pobreza, tomada isoladamente, tem uma correlação menos significativa com a violência - medida pelos índices de homicídios - do que a combinação de extrema desigualdade de renda e pobreza. Embora mais pesquisas sejam
necessárias para entender completamente essas ligações, descobertas recentes sugerem
que as sociedades mais ricas têm índices mais baixos de homicídios mesmo quando há
uma disparidade entre a renda das comunidades ricas e pobres. Em sociedades com menor
nível de desenvolvimento econômico em geral, os índices de homicídio são mais altos.

Talvez as sociedades mais ricas sejam capazes de oferecer níveis maiores de proteção e
apoio social às suas comunidades pobres do que as que se encontram em um nível inferior
de desenvolvimento econômico global.


Medidas de desigualdade econômica são poderosos prognosticadores de índices de homicídios na faixa etária de 10 a 19 anos, especialmente quando se trata de meninos, e essa associação é mais forte em países com produto interno bruto (PIB) mais baixo.162 Entretanto, a relação entre pobreza absoluta (em contraponto à pobreza relativa) e violência não está inteiramente clara. O crescimento do PIB está associado a índices mais baixos de homicídios, conforme seria de se esperar, mas esse efeito é neutralizado em muitos casos pela desigualdade econômica e exclusão social que freqüentemente acompanham o desenvolvimento rápido e a urbanização.163


As comunidades mais pobres e suas crianças parecem estar mais vulneráveis à violência interpessoal quando expostas a mudanças econômicas e populacionais que contribuem para a desorganização da comunidade e, em última instância, afetam sua capacidade de controlar o comportamento violento. Pesquisas recentes corroboram a teoria de que o desequilíbrio entre as concentrações de abundância e pobreza na mesma zona urbana pode ser um fator preditivo importante das variações nos níveis de violência interpessoal entre comunidades.


A exclusão social experimentada por populações urbanas de baixa renda em todas as regiões foi exacerbada por tendências internacionais. O ritmo acelerado das mudanças sociais e políticas e a globalização econômica – adoção de desregulamentação doméstica, liberalização do comércio e privatização de serviços, um paradigma das políticas introduzidas nos anos 80 e intensificadas nos anos 90 - afetaram profundamente a sociedade em geral, inclusive o bem estar das crianças.164 Embora muitas pessoas tenham se beneficiado da criação de empregos nos setores industriais de exportação, do maior acesso à informação e de alguns outros aspectos da globalização, para os mais pobres o fosso da exclusão econômica aumentou.


Agricultores de baixa renda dos 60 países incluídos no Estudo do Banco Mundial Vozes dos Pobres, de 2000, afirmaram que a vida havia se tornado menos segura, mais marginal e mais ameaçadora nas últimas décadas. Isso seria devido à crescente precariedade dos meios de subsistência, à exclusão dos serviços e instituições, à perda da coesão social, à maior exposição a influências negativas como o crime e o abuso de álcool, à impotência e humilhação nas mãos das autoridades, às preocupações constantes no lar e à maior freqüência de brigas familiares, entre outros fatores.165


A exclusão social é um problema que não está, de maneira alguma, confinado aos países em desenvolvimento. Um relatório recente do Reino Unido estimou que um milhão de pessoas poderiam ser descritas como socialmente excluídas e 5% da população corriam esse risco.

As características da exclusão social foram descritas em termos semelhantes aos da América Latina: desemprego, discriminação, moradia ruim, baixa renda, baixa capacitação, alta criminalidade, saúde precária, desagregação familiar.


Nos EUA, uma de cada quatro crianças vive em condições de pobreza, sendo que as famílias de minorias etno-culturais respondem por uma maior proporção da população de risco, principalmente as que residem em bairros urbanos, em moradias inadequadas e com recursos escassos.166

Considerando-se a forte correlação entre pobreza, desigualdade, exclusão social e violência contra a criança e entre crianças no ambiente comunitário, a urgência das obrigações de cumprimento dos direitos humanos pelo Estado - especialmente direitos sociais, econômicos e culturais há muito negligenciados - está clara.






fonte: http://www.crin.org/docs/Relatorio_Mundial.pdf


O relatório é complexo e nos dá uma boa dimensão do que a desigualdade fincanceira e social é capaz de fazer com a criança e o adolescente; seja em países ricos ou emergentes.

No Brasil – relatório abaixo, com todas as ações a serem aplicadas no combate a vulnerabilidade dos adolescentes:

http://www.unicef.org/brazil/pt/br_sabrep11.pdf



Informação e conhecimento nossos governantes tem.

O problema é: vontade política aliado ao mau gerenciamento da verba pública.


Mensagem recebida pelo Confidente Católico Bento da Conceição –Taquaras – Balneário Camboriú – Santa Catarina – Brasil. Informações fone- fax: (0xx47) 3367-7110 ou (0xx47) 9977-3952 ou (0xx47) 3360-7167

Mensagem de Jesus ao profeta Pedro II

24.01.2013


Toda injustiça que cai sobre os pobres, cada um vai pagar pelos erros cometidos, seja na política ou religião, a mesma punição irão receber. O adolescente que mal consegue sobreviver passando fome é o mesmo como a Mim, sim, porque é nesses que Estou, Me pedindo toda hora que venha tão logo, que já não suporto mais por ver tanta injustiça; já os mais velhos não tem mais força para gritar, a cada minuto morrem milhões sem socorro, e Eu, vendo tudo isso sofro muito, tanto Eu como Minha Santa Mãe, Nós dois estamos em toda parte da Terra vendo essa desgraça pela fome do dinheiro. Abalados estão os que vivem Comigo no Céu, por verem tanto sofrimento.
Meu filho Pedro II, não te lastime se teu irmão ainda não está entendendo tudo o que vens Me fazendo, culpados são os maus servidores que dizem que são Meus, pois a vós Eu digo, nenhum desses sentarão na Minha Mesa no grande Banquete. Quem vem Me desafiando todos os Santos dias já estão sendo condenados por eles mesmos, e não por Mim. Esses estão sendo dominados pelo diabo, é ele que vai pagar também a cada um que vem Me traindo. Desde o momento que a Igreja tomou o novo rumo, virando as costas para Mim, ali foi o diabo que Me pediu se ele podia fazer isso Comigo, então permiti, para cumprir as Escrituras conforme foi escrito por Daniel, (Dan. 11,31) que viria o tempo da abominação, e dentro de tudo isso veio o mandante, que todos seriam bem recompensados se viessem fazer como eles queriam, como foi no começo, quando foi para Me crucificar, cada um recebeu sua recompensa e esses hoje vivem no inferno. O mesmo virá acontecer com tantos que vem Me desprezando, seja na política, social ou espiritual, todos irão pagar pelo desprezo que vêm Me dando. Este documento é Sagrado como todas as outras Mensagens que pelo Meu Santo Pai já vem Me permitindo para voltar tão logo.

Jesus de Misericórdia e Pedro II


Fim



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