terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Seu jeito de falar: constrói ou destrói o seu irmão?



Muitas das nossas respostas são influenciadas enormemente pelo modo como os nossos interlocutores conduzem as perguntas. Ação e reação não me parecem fenômenos recentes na maioria dos comportamentos humanos.

Se alguém fala com carinho e educação terá certamente mais chance de ser tratado com igual delicadeza. Ao contrário, quando alguém agride com um jeito rude de falar, claro que vai colher as reações próprias do que semeou.

Você pode falar tudo o que quiser e a possibilidade de ser compreendido e aceito é infinitamente maior quando o seu modo de se expressar transmitir bondade, doçura, amor. Até os que ao pronunciar frases de amor o dizem de forma tão ríspida que as palavras passam a ter significados e interpretação oposta ao seu sentido original.  

Como anda a sua comunicação? Como você tem se dirigido ao outro?

Lembre-se do que um grande educador do século XVI, Francisco de Sales, dizia: “Uma gota de mel atrai mais moscas do que um barril de vinagre”. E se alguém me perguntasse sobre o meu maior motivo de orgulho, eu diria: “Ver que algumas pessoas estão se tornando pessoas melhores no jeito de falar, de agir... De superar crises e dificuldades.

fonte: rede vida

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Cada pessoa tem o direito de ser e de expressar a si mesma, e sentir-se bem (sem culpas) por fazer isso, desde que não fira seus semelhantes no processo. O comportamento que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida, a expressar sentimentos sinceros sem constrangimento, ou a exercitar seus próprios direitos sem negar os alheios, é denominado de comportamento assertivo.

A pessoa não-assertiva tende a pensar na resposta apropriada depois que a oportunidade passou. A pessoa agressiva pode responder muito vigorosamente, causando uma forte impressão negativa e mais tarde arrepender-se disso. É nosso propósito neste texto, orienta-lo para que obtenha um repertório de comportamento assertivo mais adequado para que escolha respostas apropriadas e satisfatórias em várias situações.

Pesquisas demonstraram que o aprendizado de respostas assertivas inibirá ou enfraquecerá a ansiedade previamente experimentada em relações interpessoais específicas. Quando a pessoa se torna capaz de afirmar-se e fazer coisas por iniciativa própria, ela reduz apreciavelmente sua ansiedade ou tensão anteriores em situações críticas e aumenta seu senso de valor como pessoa. Este mesmo senso de valor está geralmente ausente na pessoa agressiva, cuja agressividade pode mascarar sentimentos de culpa e de insegurança. Desta forma, podemos caracterizar três tipos de comportamento interpessoal:

O comportamento agressivo resulta comumente num "rebaixar" o receptor. Seus direitos foram negados e ele se sente ferido, humilhado e na defensiva. Embora a pessoa agressiva possa atingir seus objetivos, ela pode também gerar ódio e frustração que poderá receber mais tarde como vingança.

Em suma, é claro então que no comportamento não-assertivo o emissor se prejudica pela própria autodesvalorização; e no comportamento agressivo, o receptor é prejudicado. No caso da asserção, nenhuma pessoa é prejudicada e, a menos que os objetivos desejados sejam totalmente conflitantes, ambos podem sair-se bem.



Estudo de caso

                                                                "O Menino do Vizinho"

O Sr. e Sra.E têm um filho de dois anos e uma filha de dois meses. Recentemente, por diversas noites, o filho do vizinho de 17 anos, tem ficado em seu carro, ao lado da casa, ouvindo som altíssimo. Ele começa exatamente na hora em que as duas criaças do casal E se recolhem para dormir, exatamente ao lado da casa onde o rapaz ouve as músicas. A música alta acorda as crianças toda noite e é impossível para os pais fazê-las dormir enquanto a música continua. O casal E está incomodado e decide ser:

Não-Assertivo:

O Sr. e Sra.E levam as crianças para seu quarto, do outro lado da casa, esperam até que a música cesse, por volta de 1 hora da madrugada, então transferem as crianças para o quarto delas. E vão dormir muito depois do horário de costume. Eles continuam a maldizer o rapaz em silêncio, e breve se desligam dos vizinhos.



Agressivo:

O casal "Edgar". chama a polícia e reclama que "um desses jovens selvagens" da casa ao lado está incomodando. Exigem que a polícia "faça seu papel" e pare com o barulho de uma vez. A polícia fala com o rapaz e com seus pais, que ficam muito chateados e com raiva pelo embaraço da visita da polícia. Eles reprovam o fato de o casal "Edgar" ter chamado a polícia antes de conversar com eles e resolvem evitar qualquer relacionamento com eles.

Assertivo:

O casal vai à casa do rapaz e diz a ele que sua música está mantendo as crianças acordadas à noite. Procura, junto com o rapaz, encontrar uma solução para o caso, que não pertube o sono das crianças. O rapaz relutantemente concorda em abaixar o volume à noite, mas aprecia a atitude cooperativa do casal E. Todaos se sentem bem com os resultados.

Texto extraído do livro:
ALBERTI & EMMONS Comportamento Assertivo: um guia de auto-expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.








Tudo depende da forma de falar e o momento certo



Uma gota de mel atrai mais moscas do que um barril de vinagre".




II Pedro 1, 5-10


5. Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência,
6. à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade,
7. à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade.

8. Se estas virtudes se acharem em vós abundantemente, elas não vos deixarão inativos nem infrutuosos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
9. Porque quem não tiver estas coisas é míope, cego: esqueceu-se da purificação dos seus antigos pecados.
10. Portanto, irmãos, cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação e eleição. Procedendo deste modo, não tropeçareis jamais.



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