Neste mandamento é proibida a mentira e manda-se respeitar a boa fama do próximo. Devemos amar a verdade, porque Cristo é a verdade e Ele nos ensinou que a Verdade nos torna livres e nos santifica.
Lembremos que não nos agrada nem queremos que nos enganem nem que falem mal de nós, pois temos que amar ao próximo como a nós mesmos, e portanto não mintamos nem falemos mal de ninguém, nem tiremos a boa a fama, porque isto é proibido por Deus neste mandamento.
Fofocar pode ser pecado de murmuração.
O que nos manda o oitavo mandamento da Lei de Deus?
O oitavo mandamento da Lei de Deus proíbe: testemunhar falsamente em juízo, caluniar ao próximo, dizer qualquer classe de mentira, murmurar, julgar mal ao próximo, revelar sem motivo seus defeitos e toda ofensa contra a honra e a boa fama dos demais.
Que obrigação tem aquele que difama ou calunia ao próximo?
Aquele que difama ou calunia ao próximo, além de confessar seu pecado tem a obrigação grave de restituir-lhe a honra e a fama que lhe foi tirada.
Comportamento
Religião
também se aprende vol. 9/10
Que
pensar das fofocas?
Para
muitos fazer fofocas é uma verdadeira doença, que poderá ser
curada com a ajuda de um bom profissional. Eles fofocam sobre a vida
de pessoas que, às vezes, nem conhecem.
Aqueles
que vivem repetindo conversas bobas ou boatos sobre os outros, fazem
parte da lista de pessoas mais desagradáveis e chatas.
São
pessoas difíceis de se suportar.
As
conversas fiadas contra pessoas são como a areia movediça. Quantas
amizades foram destruídas, quantas calúnias ganharam espaço,
envenenando tantos casamentos, famílias e fazendo até a pessoa
perder o emprego. Mesmo as fofocas não prejudiciais, não deixam de
ser
um péssimo costume.
Há
fofocas que nascem da raiva, as pessoas atacam com fofocas maldosas e
maliciosas. Os problemas emocionais traem as melhores pessoas que
procuram dar evasão aos seus próprios problemas e frustrações por
meio da fofoca. Se somos capazes de amar, também somos capazes de
odiar, mas precisamos saber tratar nossas emoções, reações e
raivas. Há modos de descarregá-las sem ter que destruir os outros.
Há
fofocas invejosas que aparecem principalmente quando sentimos
mal-estar e descontentamento por causa da vantagem e o bem que os
outros obtiveram. Estamos com inveja ou ciúme e isso está
frequentemente ligado a uma fofoca maliciosa; parece que falando
estão se promovendo, rebaixando os outros e compensando o que falta
em si mesmo. Trata-se de pessoas infelizes e, quanto mais fofocam,
mais aumentam sua insatisfação. Aqui entram também as fofocas dos
“bonzinhos” que querem reformar o mundo. Esses são nojentos,
muito
próximos
às víboras, pois não resolveram seus próprios conflitos e
anseios.
Porém
há fofocas que as pessoas usam para passarem por interessantes e
divertidas, para chamar atenção; não percebem o papel que fazem e
as intrigas que criam. Essas precisam aumentar sua autoestima em vez
de apelar. Essas fofocas preenchem lacunas nas
conversas,
são informações fúteis em pormenores exóticos, inteligentes.
Há
fofocas verídicas, que revelam segredos, falhas desconhecidas. Elas
se tornam calúnias e destroem pessoas, famílias, além de violar a
confiança e o direito das pessoas à sua privacidade.
E
o que dizer daqueles que dizem: “Olhe, só conto para você que é
meu amigo ou amiga”. Não seria cristão, mas também não seria
tão mal rezar para eles o salmo: “Que minha língua seque em minha
boca...”.
Dessas
verdadeiras pragas que são os fofoqueiros, temos de pedir a Deus que
todos os dias nos livre deles.
(Pe.
Hélio Libardi)
Como
aprender com os outros?
Um
velho adágio dizia: “Errando, aprendemos...” O erro pode ser uma
excelente escola para aquele que consegue ver e analisar seu próprio
erro e o erro dos outros.
Não
é só o erro que ensina. No mundo atual, podemos perceber valores
nos acontecimentos, pois a vida é uma mestra e podemos aproveitar
todas as lições que ela nos passa dia a dia.
A
humanidade não começou a existir ontem; a história está cheia de
lições boas e ruins, e feliz é quem consegue descobrir pela
análise esses valores. Com essa bagagem podemos formar nosso
substrato cultural, religioso, político e social.
Lamentavelmente
há aqueles que pensam que são os únicos, que tudo sabem e não
precisam de ninguém, sua opinião é o definitivo. Não necessitam
da experiência de ninguém, não se interessam pelos caminhos já
trilhados por outros e não aceitam os valores mais elementares da
relação humana. Que nome poderíamos dar a essas pessoas?
É
mais feliz quem inteligentemente percebe a idade do mundo, sabe seu
próprio tamanho, por isso aproveita a experiência, a sabedoria, o
bom senso, os valores que outros tiveram. E mesmo nos erros é
possível descobrir a face positiva das situações.
No
campo da
ciência temos de aceitar o progresso já feito, os caminhos já
andados, porque a ciência se impõe matematicamente. Mas no campo
dos valores éticos, morais e religiosos, cada um se acha suficiente
para elaborar seu próprio código de normas e a relação de
valores.
Daí nascem os conflitos em que se vive hoje.
Essas
pessoas não percebem que elas vieram e, como tantas, também vão
passar e não são elas que vão ditar normas para a vida do mundo e
no mundo. Algumas pessoas existem e existiram, são e foram uma
verdadeira bênção para todos, mas algumas são mesmo
uma
verdadeira desgraça.
Às
vezes penso como seria bom se pudéssemos encontrar essas pessoas já
na velhice para um bom bate-papo. Será que tiveram capacidade de se
transformar ou de perceber como foram ridículas achando-se o
“umbigo” do mundo? Será que foram felizes ou
simplesmente
foram esquisitos e infelizes. O caso é que a história se repete,
mudando-se apenas as roupagens.
É
muito mais eficiente quem é humilde e aproveita as experiências dos
outros para construir sua vida. Certamente vai deixar-nos um rastro
luminoso e novas pistas para vivermos também a nossa vida com mais
acerto e com mais felicidade. Esse sempre terá o que nos dizer e o
que
diz possui um valor inestimável.
Mais
que os livros, a vida é mestra e nos ensina a não nos repetirmos
nos erros dos outros e a não percorrermos caminhos inviáveis.
Podemos
ser originais, mas não cretinos.
(Pe.
Hélio Libardi)
Os
Efeitos da fofoca
Da
mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá
ouvidos aos
mexericos
alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre
aqueles com quem até pouco tempo conviviam.
Quem
se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua
credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar.
E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais
prejudicial
é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer
seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou
desvirtuam a verdade.
Por
que ninguém fofoca sobre as virtudes dos outros?
Em
primeiro lugar vamos tentar definir o que é fofoca: É a intriga, é
a distorção premeditada de
uma
informação. Para alguns é um divertimento sem importância e para
outros, que se sentem vítimas, pode ser uma forma de vingança,
promovendo o mal. Nos dicionários encontramos a definição da
palavra fofoca como "uma afirmação não baseada em fatos
concretos com a intenção de enganar ou transmitir falsa impressão
de uma pessoa, algum acontecimento ou fato ocorrido".
Agora,
a pergunta que não quer calar: Por que o ato de fofocar satisfaz
tanto algumas pessoas?
Elementar.
Só
existe fofoca porque existem dois personagens: o fofoqueiro e a
plateia.
Nesse sentido, tanto é fofoqueiro quem fala, como aquele que se
disponibiliza a escutá-lo. Ambos são personagens que infectam
qualquer local em que estejam. Afinal, quem tem o que fazer, não tem
tempo para conversa fiada. Uma pessoa, ao fazer fofoca, normalmente
está em conflito consigo mesma. Medo de perder o emprego, medo de
ser humilhado e desvalorizado.
A
pessoa que se promove por meio de fofocas geralmente quer atenção e
se concentra em malefícios de terceiros para que possa se promover.
Normalmente
é inseguro, e precisa denegrir o outro para obter sucesso. Dessa
forma manifesta suas insatisfações com a empresa, superiores e
colegas, por meio da agressividade. A fofoca seria esta válvula de
escape.
Mas,
será que existe algum tipo de antídoto contra a fofoca? É difícil,
mas eu diria que existem
algumas
fórmulas para anularmos os fofoqueiros.
#
Uma ótima saída é dizer: “não
falo nem ouço falar de pessoas ausentes. Vamos
falar de
nós?”.
Isso funciona como uma “navalha” na língua do fofoqueiro.
Disse comigo mesmo: Velarei sobre os meus atos, para não mais pecar com a língua. Porei um freio em meus lábios, enquanto o ímpio estiver diante de mim. (Salmos 38,2)
Senhor, livrai minha alma dos lábios mentirosos e da língua pérfida. (Salmos 119,2)
A língua sã é uma árvore de vida; a língua perversa corta o coração. (Provérbios 15,4)
Acautelai-vos,
pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se
entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não
ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a
alma à morte. (Sabedoria
1,11)
e
não acredites em tudo o que dizem. Homem há que peca pela língua,
mas sem fazer com intenção. (Eclesiástico
19,16)
Pois
quem não peca pela língua? Repreende o teu próximo antes de
ameaçá-lo e dá ensejo ao temor do Altíssimo; (Eclesiástico
19,17)