domingo, 30 de setembro de 2012
O padre fala que não precisa se ajoelhar... né?!
A instrução Redemptionis Sacramentum, descreve detalhadamente como se deve celebrar a Eucaristia e o que pode ser considerado "abuso grave" durante a cerimônia. Aqui lhes oferecemos um resumo das normas que o documento recorda a toda a Igreja
No capítulo 4, sobre a "Sagrada Comunhão", são apresentadas disposições como:
[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176]
[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.
Bom... se é lícito escolher a melhor forma de receber o Santíssimo Sacramento, pelo documento da Igreja Católica; pergunto eu: vou escolher a forma mais inadequada?
Deus em Sua infinita sabedoria, sempre escolheu e escolhe em seu tempo, os Santos para nos ajudar a seguir o melhor caminho a seguir.
Vejamos o exemplo de Santo Antônio;
João Batista
A narração de um dos milagres mais significativos do Santo, por ocasião da celebração da sua memória litúrgica.
Por Salvatore Cernuzio
“Santo dos Milagres”, assim era chamado Santo Antonio de Pádua, que celebramos na memória litúrgica.
De fato, foram muitos os prodígios que o Santo realizou ao longo da sua vida. Particularmente, a tradição nos deu a conhecer o famoso “milagre eucarístico de Rimini”, ou o assim chamado milagre “da mula”, acontecido na capital da Romanha e atribuído à sua intercessão.
Na sua intensa atividade de evangelização, santo Antonio foi ativo em Rimini por volta do 1223 e foi justo neste período que o milagre foi narrado em vários livros históricos – entre os quais a Begninitas, uma das primeiras fontes sobre a vida do santo – que narram episódios análogos acontecidos também em Tolosa e em Bourges.O episódio está relacionado com a luta entre cristãos e hereges: nos primeiros séculos após o ano Mil, de fato, a hierarquia da Igreja era fortemente contestada por movimentos heterodoxos, incluindo os cátaros, patarines e valdenses. Especialmente, estes atacavam a verdade fundamental da fé católica: a presença real do Senhor no sacramento da Eucaristia.
O Milagre Eucarístico foi obrado por Santo Antonio depois que um certo Bonovillo, um herege, o desafiou a provar por meio de um milagre a presença real do Corpo de Cristo na comunhão. Outra biografia antiga de Santo Antônio – A Assídua – traz as palavras exatas faladas por Bonovillo no 'desafio': "Irmão! Digo-te diante de todos: acreditarei na Eucaristia se a minha mula, que deixarei sem comer por três dias, comer a Hóstia que tu lhe oferecerás, em vez da forragem que lhe darei”.
Se o animal tivesse, portanto, deixado de lado a comida e ido adorar o Deus pregado por Santo Antônio, o herege ter-se-ia convertido.
O encontro foi marcado na Praça Grande (Atual Praça dos Três Mártires), atraindo uma multidão enorme de curiosos. No dia combinado, portanto, Bonovillo apareceu com a mula e com a cesta de Forragem. Chegou Santo Antônio que, depois de ter celebrado a Missa, trouxe em procissão a Hóstia consagrada dentro do ostensório até a praça.
Diante da mula, o Santo teria dito: “Em virtude e em nome do Criador, que eu, por mais indigno que seja, tenho realmente nas mãos, te digo, ó animal, e te ordeno que te aproximes rapidamente com humildade e o adores com a devida veneração”.
O animal, apesar de estar esgotado pela fome, deixou de lado o feno, e aproximou-se para adorar a hóstia consagrada a tal ponto que inclinou os joelhos e a cabeça, provocando a admiração e o entusiasmo dos presentes. Antonio não se enganou ao julgar a lealdade do seu oponente, que, ao ver o milagre, jogou-se aos seus pés e abjurou publicamente os seus erros, tornando-se a partir daquele dia um dos mais fervorosos cooperadores do Santo taumaturgo.
Historicamente o milagre da mula apareceu um pouco tarde na iconografia de Santo Antônio, no âmbito do movimento Eucarístico do século XIII que levou, em 1264, à instituição da festa solene do Corpus Domini pelo Papa Urbano IV, a fim de defender e dar o justo valor à Eucaristia.
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]
Título Original: Santo Antônio e o milagre eucarístico de Rimini
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Pergunto agora ao católico, ao padre, a qualquer um...
Se um animal na presença de CRISTO dobrou seu joelho e se prostou até o chão...
" Eu " com inteligência muito superior a deste jumento, iria escolher ficar de pé diante do Santo Sacramento da Eucaristia???
Creio que nem na China eu iria optar por esta forma "lícita" de se comungar.
É por essas e pelas Mensagens de JESUS e de Maria passadas ao profeta Pedro II (Bento da Conceição), que devemos sempre seguir e trilhar o caminho dos Santos.
Sabem por quê?
Tem mais sabedoria e é mais seguro!
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