quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Música x bebida: os pais deveriam saber disso.


07/01/2013 05h35 - fonte: G1

'Acadêmicos do sertanejo' estudam 


incentivo a 'bebedeira' em hits atuais



Trabalhos de Letras e Psiquiatria pesquisam elo de música e alcoolismo.
De 48 duplas compiladas, apenas sete não falam de álcool em canções.



Em 2012, o sertanejo universitário virou tema de trabalhos acadêmicos em áreas distintas como Letras, Psiquiatria e Artes. Dois destes estudos abordam a relação entre as letras do gênero musical e o consumo de álcool no Brasil, sob diferentes prismas: o do mestrado de Mariana Lioto, 25 anos, em Letras na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e o da especialização em Dependência Química de Francismari Barbin, 37, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
As pesquisadoras levaram a sério versos como "Tudo que eu quero ouvir: eu te amo e open bar", de Michel Teló, e "É meu defeito, eu bebo mesmo", de Fernando e Sorocaba. O trabalho de Mariana catalogou 243 letras de sertanejos que citam bebidas. Apesar de o trabalho abordar mais hits atuais, os campeões de citações provam que o tema é recorrente na história do gênero: os veteranos João Carreiro & Capataz, com 19 letras sobre "bebedeira", e os novos astros João Neto & Frederico, com 17.
Francismari Barbin estuda os aspectos socioculturais que resultam na associação positiva entre música e álcool (Foto: G1/Raul Zito)
 Francismari Barbin estuda os aspectos culturais que resultam na associação positiva entre música e álcool
 (Foto: G1/Raul Zito)
De 48 artistas famosos do gênero sertanejo estudados por Mariana, apenas sete não possuíam nenhuma música abordando a temática, e 85% das duplas abordam o assunto em pelo menos uma canção.
Há outros estudos recentes sobre sertanejo, mas não o bastante, segundo elas. "Encontrei referências sobre a música sertaneja até a década de 80, mas o sertanejo universitário ainda é um fenômeno a ser estudado", diz Mariana Lioto em entrevista ao G1, que escreveu a dissertação "Felicidade engarrafada: Bebidas alcoólicas nas músicas sertanejas" (conheça o trabalho). Já para encontrar exemplos de letras de sertanejos sobre "bebedeira", ela não teve dificuldade.
fernando e sorocaba (Foto: Divulgação)
Fernando & Sorocaba em cena do clipe de '´É tenso' (Foto: Divulgação)
"Acredito que existe um embate de discursos. De um lado temos a esfera médica e religiosa dizendo que beber causa dependência, gera doenças, etc. É um discurso chato, difícil de conquistar adesão. De outro lado temos a música falando que beber te dá amigos, mulheres, sexo, acaba com todos problemas", diz.
A tese do trabalho de Mariana é de que a música sertaneja não só reflete um comportamento já existente, mas ajuda a "naturalizar" e incentiva o hábito de beber, fazendo associações positivas com mulheres, festas, fuga do trabalho, e escondendo os efeitos negativos.
Francismari Barbi, psicóloga clínica, autora do trabalho "A influência das letras de música sertaneja no consumo de álcool", diz que também teve dificuldade de achar referências sobre sertanejo. "Mas outros estudos comprovam a influencia relacional entre musica e consumo de alguma substância psicoativa, ou mesmo a letras das músicas como forte influencia comportamental entre os jovens", completa
"Eu queria um tema ainda pouco estudado no Brasil e ao mesmo tempo com importância clínica e sociocultural. A música possui um elo estreito e forte com a sociedade e a cultura vigente. Isso pode contribuir para que as pessoas associem bebida com diversão ou com a 'cura' de diversos problemas, principalmente quando é evidenciado este apelo em suas letras", explica a psicóloga.
"Parece que a tarefa de mostrar o lado negativo da substância ficou basicamente a cargo dos técnicos de saúde" é o lamento conclusivo de Francismari

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SED desenvolve campanha de prevenção ao uso de álcool pelos adolescentes
A chegada do carnaval traz alegria e muita animação, mas também um alerta: o consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes, que durante os bailes ou festas de rua, estimulados pelos amigos, têm seu primeiro contato com o álcool. O uso frequente desse tipo de bebida na adolescência produz danos ao cérebro, afetando a memória, prejudicando a aprendizagem e favorecendo a violência e a promiscuidade.

[nota do autor do Blog: Não concordo com o estímulo dado ao carnaval, quando associa o termo a alegria e festa. É uma festa sim, mas profana, onde a promiscuidade é exaltada. Jovens são levados a pensar que devem dar 'tudo' como se fosse o fim do mundo se não aproveitarem essa data. Onde a droga 'corre solta' e muitos casamentos são desmanchados.]
Proibir apenas que os adolescentes bebam não basta. Além da proibição é preciso que os pais conversem, orientem, exponham a seus filhos os riscos do uso de bebidas alcoólicas e coloquem limites com firmeza e responsabilidade. Pensando no propósito de unir a família e a escola, a Secretaria de Estado de Educação propôs uma campanha para alertar os estudantes da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, que na semana que antecede a folia prepararam diversas atividades sobre o tema.
Com a frase “Neste carnaval brinque muito, mas não deixe o álcool e as drogas acabarem com a sua alegria real”, a EE Profª Nair Palácio de Souza, de Nova Andradina, realizou com estudantes, durante uma semana, trabalho de conscientização e prevenção do uso de drogas e bebidas alcoólicas no carnaval. Em todas as turmas e turnos, os professores de Artes e Língua Portuguesa organizaram atividades como análise de textos sobre o tema, debates, paródias, cartazes e desenhos. Palestras e produção de cartazes foi a maneira que a EE Castro Alves, de Dourados, encontrou para falar sobre o tema.
(EE Profª Nair Palácio de Souza)
Acreditando que a escola contribui na orientação dos adolescentes, a EE Advogado Demosthenes Martins, do Conjunto Otavio Pécora, Campo Grande, abriu espaço para debates e estudos de esclarecimento sobre os riscos e conseqüências que o consumo abusivo de álcool traz para as pessoas, conscientizando assim não só os estudantes, mas também os pais, pois muitas vezes o consumo de bebidas alcoólicas começa em casa, com os adolescentes seguindo o exemplo de pais e familiares. Os estudantes da escola montaram um painel, criaram paródias, assistiram a palestras educativas, organizaram gráficos com números de acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados e pesquisaram na internet a relação do álcool com as vítimas do trânsito e da violência.

fonte:



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Santa Faustina e a visão que teve sobre o carnaval


   
“Nos últimos dias do carnaval, quando rezei a hora santa, vi Nosso Senhor no momento da flagelação. – Oh que suplício inconcebível – Como Jesus sofreu terrivelmente quando foi flagelado. 

– Oh pobres pecadores, como será o vosso encontro no dia do julgamento com esse Jesus a quem agora martirizais? – O Seu Sangue corria para o chão, e em alguns lugares o corpo começou a desprender-se. E vi nas costas alguns dos Seus ossos despidos de carne... Jesus, silencioso, gemia e suspirava.” (188)
9 de Fevereiro de 1937.
“Nestes dois últimos dias conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista. 

E o  Senhor deu-me a conhecer quem sustenta a existência dessa humanidade: são as almas escolhidas. Quando se completar o número dos escolhidos, o mundo não existirá mais.

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