quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O oitavo mandamento: Não levantarás falso testemunho nem mentirás


Neste mandamento é proibida a mentira e manda-se respeitar a boa fama do próximo. Devemos amar a verdade, porque Cristo é a verdade e Ele nos ensinou que a Verdade nos torna livres e nos santifica.
Lembremos que não nos agrada nem queremos que nos enganem nem que falem mal de nós, pois temos que amar ao próximo como a nós mesmos, e portanto não mintamos nem falemos mal de ninguém, nem tiremos a boa a fama, porque isto é proibido por Deus neste mandamento.
Fofocar pode ser pecado de murmuração.

O que nos manda o oitavo mandamento da Lei de Deus?
O oitavo mandamento da Lei de Deus proíbe: testemunhar falsamente em juízo, caluniar ao próximo, dizer qualquer classe de mentira, murmurar, julgar mal ao próximo, revelar sem motivo seus defeitos e toda ofensa contra a honra e a boa fama dos demais.

Que obrigação tem aquele que difama ou calunia ao próximo?
Aquele que difama ou calunia ao próximo, além de confessar seu pecado tem a obrigação grave de restituir-lhe a honra e a fama que lhe foi tirada.


Comportamento
Religião também se aprende vol. 9/10


Que pensar das fofocas?

Para muitos fazer fofocas é uma verdadeira doença, que poderá ser curada com a ajuda de um bom profissional. Eles fofocam sobre a vida de pessoas que, às vezes, nem conhecem.
Aqueles que vivem repetindo conversas bobas ou boatos sobre os outros, fazem parte da lista de pessoas mais desagradáveis e chatas.
São pessoas difíceis de se suportar.
As conversas fiadas contra pessoas são como a areia movediça. Quantas amizades foram destruídas, quantas calúnias ganharam espaço, envenenando tantos casamentos, famílias e fazendo até a pessoa perder o emprego. Mesmo as fofocas não prejudiciais, não deixam de
ser um péssimo costume.
Há fofocas que nascem da raiva, as pessoas atacam com fofocas maldosas e maliciosas. Os problemas emocionais traem as melhores pessoas que procuram dar evasão aos seus próprios problemas e frustrações por meio da fofoca. Se somos capazes de amar, também somos capazes de odiar, mas precisamos saber tratar nossas emoções, reações e raivas. Há modos de descarregá-las sem ter que destruir os outros.

Há fofocas invejosas que aparecem principalmente quando sentimos mal-estar e descontentamento por causa da vantagem e o bem que os outros obtiveram. Estamos com inveja ou ciúme e isso está frequentemente ligado a uma fofoca maliciosa; parece que falando estão se promovendo, rebaixando os outros e compensando o que falta em si mesmo. Trata-se de pessoas infelizes e, quanto mais fofocam, mais aumentam sua insatisfação. Aqui entram também as fofocas dos “bonzinhos” que querem reformar o mundo. Esses são nojentos, muito
próximos às víboras, pois não resolveram seus próprios conflitos e anseios.
Porém há fofocas que as pessoas usam para passarem por interessantes e divertidas, para chamar atenção; não percebem o papel que fazem e as intrigas que criam. Essas precisam aumentar sua autoestima em vez de apelar. Essas fofocas preenchem lacunas nas
conversas, são informações fúteis em pormenores exóticos, inteligentes.

Há fofocas verídicas, que revelam segredos, falhas desconhecidas. Elas se tornam calúnias e destroem pessoas, famílias, além de violar a confiança e o direito das pessoas à sua privacidade.
E o que dizer daqueles que dizem: “Olhe, só conto para você que é meu amigo ou amiga”. Não seria cristão, mas também não seria tão mal rezar para eles o salmo: “Que minha língua seque em minha boca...”.
Dessas verdadeiras pragas que são os fofoqueiros, temos de pedir a Deus que todos os dias nos livre deles.
(Pe. Hélio Libardi)

Como aprender com os outros?

Um velho adágio dizia: “Errando, aprendemos...” O erro pode ser uma excelente escola para aquele que consegue ver e analisar seu próprio erro e o erro dos outros.
Não é só o erro que ensina. No mundo atual, podemos perceber valores nos acontecimentos, pois a vida é uma mestra e podemos aproveitar todas as lições que ela nos passa dia a dia.
A humanidade não começou a existir ontem; a história está cheia de lições boas e ruins, e feliz é quem consegue descobrir pela análise esses valores. Com essa bagagem podemos formar nosso substrato cultural, religioso, político e social.

Lamentavelmente há aqueles que pensam que são os únicos, que tudo sabem e não precisam de ninguém, sua opinião é o definitivo. Não necessitam da experiência de ninguém, não se interessam pelos caminhos já trilhados por outros e não aceitam os valores mais elementares da relação humana. Que nome poderíamos dar a essas pessoas?
É mais feliz quem inteligentemente percebe a idade do mundo, sabe seu próprio tamanho, por isso aproveita a experiência, a sabedoria, o bom senso, os valores que outros tiveram. E mesmo nos erros é possível descobrir a face positiva das situações.
No campo da ciência temos de aceitar o progresso já feito, os caminhos já andados, porque a ciência se impõe matematicamente. Mas no campo dos valores éticos, morais e religiosos, cada um se acha suficiente para elaborar seu próprio código de normas e a relação de
valores. Daí nascem os conflitos em que se vive hoje.

Essas pessoas não percebem que elas vieram e, como tantas, também vão passar e não são elas que vão ditar normas para a vida do mundo e no mundo. Algumas pessoas existem e existiram, são e foram uma verdadeira bênção para todos, mas algumas são mesmo
uma verdadeira desgraça.

Às vezes penso como seria bom se pudéssemos encontrar essas pessoas já na velhice para um bom bate-papo. Será que tiveram capacidade de se transformar ou de perceber como foram ridículas achando-se o “umbigo” do mundo? Será que foram felizes ou
simplesmente foram esquisitos e infelizes. O caso é que a história se repete, mudando-se apenas as roupagens.
É muito mais eficiente quem é humilde e aproveita as experiências dos outros para construir sua vida. Certamente vai deixar-nos um rastro luminoso e novas pistas para vivermos também a nossa vida com mais acerto e com mais felicidade. Esse sempre terá o que nos dizer e o
que diz possui um valor inestimável.

Mais que os livros, a vida é mestra e nos ensina a não nos repetirmos nos erros dos outros e a não percorrermos caminhos inviáveis.
Podemos ser originais, mas não cretinos.
(Pe. Hélio Libardi)


Os Efeitos da fofoca

Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos
mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam.
Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais
prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade.

Por que ninguém fofoca sobre as virtudes dos outros?

Em primeiro lugar vamos tentar definir o que é fofoca: É a intriga, é a distorção premeditada de
uma informação. Para alguns é um divertimento sem importância e para outros, que se sentem vítimas, pode ser uma forma de vingança, promovendo o mal. Nos dicionários encontramos a definição da palavra fofoca como "uma afirmação não baseada em fatos concretos com a intenção de enganar ou transmitir falsa impressão de uma pessoa, algum acontecimento ou fato ocorrido".

Agora, a pergunta que não quer calar: Por que o ato de fofocar satisfaz tanto algumas pessoas?

Elementar. Só existe fofoca porque existem dois personagens: o fofoqueiro e a plateia. Nesse sentido, tanto é fofoqueiro quem fala, como aquele que se disponibiliza a escutá-lo. Ambos são personagens que infectam qualquer local em que estejam. Afinal, quem tem o que fazer, não tem tempo para conversa fiada. Uma pessoa, ao fazer fofoca, normalmente está em conflito consigo mesma. Medo de perder o emprego, medo de ser humilhado e desvalorizado.

A pessoa que se promove por meio de fofocas geralmente quer atenção e se concentra em malefícios de terceiros para que possa se promover.
Normalmente é inseguro, e precisa denegrir o outro para obter sucesso. Dessa forma manifesta suas insatisfações com a empresa, superiores e colegas, por meio da agressividade. A fofoca seria esta válvula de escape.

Mas, será que existe algum tipo de antídoto contra a fofoca? É difícil, mas eu diria que existem
algumas fórmulas para anularmos os fofoqueiros.

# Uma ótima saída é dizer: “não falo nem ouço falar de pessoas ausentes. Vamos falar de
nós?”. Isso funciona como uma “navalha” na língua do fofoqueiro.


Disse comigo mesmo: Velarei sobre os meus atos, para não mais pecar com a língua. Porei um freio em meus lábios, enquanto o ímpio estiver diante de mim. (Salmos 38,2)
Senhor, livrai minha alma dos lábios mentirosos e da língua pérfida. (Salmos 119,2)
A língua sã é uma árvore de vida; a língua perversa corta o coração. (Provérbios 15,4)

Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte. (Sabedoria 1,11)

e não acredites em tudo o que dizem. Homem há que peca pela língua, mas sem fazer com intenção. (Eclesiástico 19,16)

Pois quem não peca pela língua? Repreende o teu próximo antes de ameaçá-lo e dá ensejo ao temor do Altíssimo; (Eclesiástico 19,17)


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